Pouco mais de R$ 51 milhões. Esse foi o resultado a que a Polícia Federal (PF) chegou na noite desta terça-feira, dia 5 de setembro, depois de várias horas de trabalho contando o dinheiro vivo encontrado em um apartamento de Salvador que estaria ligado ao ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB) e que seria utilizado por ele como um “bunker” para guardar dinheiro de propina na maior apreensão em espécie da história do país.
Utilizando máquinas que contam dinheiro, a PF chegou à quantia, guardada dentro de caixas e malas, que totalizou exatos R$ 51.030.866,40 – divididos em R$ 42.643.500 e US$ 2,688 milhões, que equivale a R$ 8.387.366,40 na cotação da terça-feira.
O dinheiro foi encontrado durante a segunda fase da Operação Cui Bono, denominada Tesouro Perdido, que descobriu, depois de uma ligação anônima no dia 14 de agosto, que o apartamento de Silvio Silveira, que teria sido alugado por Geddel para guardar pertences de seu pai, falecido no ano passado, era na verdade utilizado com outra finalidade.
O ex-ministro já havia sido preso na operação, mas ganhou o direito de cumprir prisão domiciliar em Salvador no dia 12 de julho.