Nesta terça-feira, dia 17 de novembro, é celebrado o ‘Dia Mundial da Prematuridade’, que tem como objetivo sensibilizar e humanizar o cuidado com os bebês prematuros.
Em todo o mundo, um em cada dez bebês nascem prematuros, que são os bebês com menos de 37 semanas de gestação. No Brasil, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), 11,7% do total de nascimentos acontecem antes do prazo.
A prematuridade é a principal causa de óbito em crianças menores de cinco anos. E, em quase todos os países com dados confiáveis, as taxas de nascimentos prematuros estão aumentando mais a cada ano. Além disso, as desigualdades nas taxas de sobrevivência em todo o mundo são expressivas.
Além dos cuidados com o bebê prematuro, é importante chamar atenção sobre as causas que levam ao nascimento prematuro como forma de buscar a prevenção, já que a prematuridade é um importante fator de risco para problemas neonatais como imaturidade respiratória, digestiva e metabólica, o que pode ocasionar sequelas no bebê e aumentar o risco de mortalidade.
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Pensando em conscientizar ainda mais sobre esse tema foi criado o “Novembro Roxo”, um mês de ações ligadas a prematuridade. “A cor roxa representa a sensibilidade, individualidade, particularidade e transformação de cada bebê prematuro”, explica a pediatra Dra. Renata Bainy.
A pediatra explica que o parto prematuro pode ser prevenido com um adequado pré-natal para que se identifique e se trate doenças maternas que possam desencadear o parto antes do tempo. “No entanto, muitas vezes mesmo com todo cuidado obstétrico, o parto prematuro ainda pode acontecer e nesses casos é muito importante uma adequada assistência ao parto e subsequente suporte neonatal, pois dependendo do grau de prematuridade o bebê poderá necessitar de UTI neonatal e cuidados intensivos”, conclui.
É importante ressaltar que os cuidados na UTI Neonatal além de serem corretos do ponto de vista técnico também devem ser humanizados, tanto para o bebê quanto para a família, minimizando assim as possíveis sequelas físicas e emocionais da prematuridade.
Para mais informações, acesse o site prematuridade.com
