A comunidade de Gramado foi às ruas nesta sexta-feira (7) assistir a passagem das 40 escolas e entidades durante o Desfile Cívico. Ao todo, de acordo com a organização o evento reuniu aproximadamente 9 mil pessoas (5 mil participantes e público de 4 mil), de acordo com a Secretaria Municipal de Trânsito.
As escolas levaram para a Avenida das Hortênsias reflexões sobre o papel de cada cidadão na comunidade, propondo também um resgate da história e do que é ser Gramadense. Na Escola Municipal de Educação Infantil Branca de Neve, as crianças carregaram uma faixa com a frase “Escola, família e comunidade. De braços dados na mesma direção: parceria que dá certo a favor da educação”.
Já na Escola Municipal de Ensino Fundamental Presidente Vargas, os estudantes conduziram placas com aquilo que querem para o Brasil: diversidade, respeito, saúde, amor. A Escola Estadual de Ensino Fundamental Nossa Senhora da Pompéia entregou mudas de flores ao público, com a seguinte mensagem: “Assim como uma vírgula muda uma frase, uma simples atitudes muda uma história”.
As bandas marciais foram um show à parte. Após ensaiarem por meses, 13 bandas dos colégios de Gramado mostraram na Avenida o resultado de tanta dedicação: as municipais Gentil Bonato, Pedro Zucolotto, Nossa Senhora de Fátima, Mosés Bezzi, Vicente Casagrande, Senador Salgado Filho, Maximiliano Hahn, Presidente Vargas, Henrique Bertolucci, Dr. Carlos Nelz – CAIC e as estaduais Santos Dumont e Nossa Senhora da Pompéia.
Com o dia de sol, a comunidade foi cedo para a Avenida das Hortênsias e levou cadeiras de praia, água e também chimarrão. A família Cardoso encontrou seu lugar em frente ao palco de cerimônia. Marlei, 51 anos, prestigiava a sobrinha Valentina, quatro, da EMEI Delmar Dutra, e a filha Amanda, 10, da EMEF Dr. Carlos Nelz – CAIC. “Estamos em seis pessoas, viemos cedo para pegar um bom lugar. Nunca deixamos as crianças faltarem ao Desfile. Fico bem emocionada e lembro do meu tempo de estudante, quando todos os colégios tinham banda”, lembrou a diarista.
De Porto Alegre, o casal Neusa e Saul Benemann, 74 e 75 anos, respectivamente, passavam o final de semana em Gramado e prestigiaram o evento. “Sabíamos que iria ocorrer e viemos para a Avenida. Todas as cidades deveriam manter seus desfiles cívicos. Eu tenho saudade daquele tempo, de participar. Quando eu dava aula, chegamos a fazer uma banda de lata porque a escola onde eu lecionava não tinha recursos”, conta Neusa.