O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), está no Rio Grande do Sul cumprindo agenda, no dia em que começou a ser julgado por ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em ação que pode torná-lo inelegível pelo período de oito anos. O julgamento vai ser retomado na terça-feira.
Junto a políticos e empresários, ele criticou o Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo ele:
“Não pode 594 pessoas ( senadores e deputados federais) decidirem de um jeito e outras 11 (os ministros do STF) decidirem diferente”.
Ainda nas palavras do ex-presidente, ele foi alvo de uma investida da justiça, após a denúncia de um parlamentar da bancada do PSOL:
“Foram na minha casa ontem (21), querer saber como está a minha filha, de 12 anos de idade. Os caras não têm limite. (…) Não tem nenhuma denúncia, nada contra ela. Foram lá para saber como é que está o cartão de vacina dela”.
No almoço, classificou como “politiqueira” a ação que pode o tornar inelegível:
“Não estou aqui atacando o TSE, longe disso. Mas a fundamentação é coisa inacreditável”.
Após sua passagem na Transposul, ele ainda deve comparecer a um jantar em uma galeteria e pode até comparecer para ver ao menos uma parte da partida entre Grêmio e América-MG, na Arena.
Visando as próximas eleições municipais, Bolsonaro participará de um evento realizado pelo PL nesta sexta-feira (23) na Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul, em que são esperados mais de 500 pessoas.