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Criptomoedas: Bitcoin (BTC) avança para os US$ 21 e cria “suporte”

A maior corretora de criptomoedas do mundo está de olho no Brasil, mas a autoridade monetária brasileira não dará trégua

Criptomoedas: Bitcoin (BTC) avança para os US$ 21 e cria “suporte”
(Foto: Michael Wensch/Domínio Público)

A maior criptomoeda do mundo mostrou esta semana que a volatilidade do mercado é o teste de fogo de todo investidor. O bitcoin (BTC) ficou a maior parte dos últimos dias no zero a zero, mas aproveitou o “sextou” para engatar uma alta e criar um suporte nos US$ 21 mil.

A alta do dia conseguiu reverter a tendência de queda na semana das maiores criptomoedas do mundo, que também registram ganhos hoje. Quem sustenta o otimismo são as bolsas de Nova York, que ampliaram os ganhos da última sessão e contagiaram o sentimento do mercado cripto.

Os temores de uma recessão global preocupam os investidores, mas a busca por barganhas falou mais forte hoje. Com isso, o mercado aguarda maiores estudos sobre o tamanho da desaceleração econômica.

Confira como andam as dez maiores criptomoedas do mundo hoje:

O que esperar do bitcoin na próxima semana

Com o medo da recessão dominando os mercados tradicionais, as criptomoedas não poderiam fazer diferente. Ainda que seja um universo que engatinha na escolha de uma dinâmica própria, os ativos digitais seguem o comportamento dos demais, em especial das ações de empresas de tecnologia.

Dessa forma, tudo que influencia negativamente as ações do setor também afetam as moedas digitais.

Na próxima semana, a publicação dos dados de inflação ao consumidor norte-americano, medidas pelo PCE (na sigla em inglês), são o grande evento da semana. O indicador é o preferido do Federal Reserve para balizar a decisão de alta nos juros.

Perspectiva

O Federal Reserve não descartou uma nova alta de 75 pontos-base nos juros estadunidenses, mas entende que o ciclo de aperto não pode acelerar a chegada da recessão.

Aliás, na visão do BC americano, a economia norte-americana está “sólida” o bastante para aguentar a desaceleração, nas palavras de Jerome Powell, presidente da instituição.

É preciso ponderar, no entanto, que a inflação não dá sinais de arrefecimento — o que pode estender o ciclo de aperto. E os juros mais altos costumam limitar os investimentos em empresas mais arriscadas, como as do setor de tecnologia.

Colchão para o fim de semana no mercado de criptomoedas

A alta do dia forma um suporte para as criptomoedas durante o fim de semana. Apesar de o mercado continuar 24h por dia, mesmo durante a pausa dos mercados tradicionais, a liquidez acaba sendo reduzida.

Em outras palavras, as oscilações — positivas e negativas — tendem a ser mais intensas. E, sem boas perspectivas, a probabilidade de o investidor voltar à mesa de operações na segunda-feira e tomar um susto é alta.

O oposto também é verdadeiro. Qualquer nova notícia pode fazer as cotações dispararem. Por isso, os especialistas recomendam que o investidor não tenha uma parcela muito maior que 5% do seu portfólio em criptomoedas.

Fonte: MoneyTimes