Futebol

Com três ex-Juventude, investigados viram réus na Operação Penalidade Máxima

Paulo Miranda, Moraes e Gabriel Tota estão entre os nomes

Denúncia contra Paulo Miranda foi aceita pela Justiça (Foto: Fernando Alves/EC Juventude)
Denúncia contra Paulo Miranda foi aceita pela Justiça (Foto: Fernando Alves/EC Juventude)

A Justiça de Goiás aceitou, nesta terça-feira (9), a denúncia do Ministério Público de Goiás (MP-GO) e torna réus os 16 investigados da Operação Penalidade Máxima II. Entre eles, três jogadores que participaram do rebaixamento do Juventude, em 2022: o zagueiro Paulo Miranda, o lateral-esquerdo Moraes e o meia Gabriel Tota. Nenhum deles joga atualmente pelo time de Caxias do Sul

A ação investiga uma possível manipulação de resultados em 13 partidas de futebol: 8 do Campeonato Brasileiro da Série A de 2022, 1 da Série B de 2022 e 4 de campeonatos estaduais realizados em 2023. Entre os réus, está o zagueiro Eduardo Bauermann, que foi afastado do Santos por conta denúncia. Ele permanecerá no clube realizando atividades físicas, mas ficará dos próximos compromissos do Peixe. O atleta nega o envolvimento no esquema.

No total, ao menos 20 jogos estão sendo investigados pelo Ministério Público de Goiás, que trata os clubes e as casas de apostas como vítimas. Os casos investigados envolvem apostas por lances específicos, como cartões amarelos e vermelhos, além de pênaltis.

Fora o defensor do Santos, a Operação Penalidade Máxima já fez busca e apreensão na casa de outros atletas, sendo eles: os zagueiros Victor Ramos (Chapecoense), Kevin Lomónaco (RB Bragantino) e Paulo Miranda (ex-Juventude); os laterais-esquerdos Igor Cariús (Sport) e Moraes (ex-Juventude); e meia Gabriel Tota (ex-Juventude). O MP pede a condenação da quadrilha, além da devolução de R$ 2 milhões aos cofres públicos.