A Operação Penalidade Máxima, deflagrada pelo Ministério Público de Goiás, cumpre, nesta terça-feira (18), mandados de prisão preventiva e busca e apreensão em ao menos outros seis estados brasileiros, dentre eles no Rio Grande do Sul. A ação, que está em sua segunda fase, visa obter novos vestígios da atuação de organização criminosa com atuação especializada na manipulação de resultados esportivos de jogos de futebol profissional, agora também com foco na Série A do Brasileirão.
Conforme informações divulgadas pelo MP-GO, há suspeitas de que a organização criminosa tenha interferido em ao menos cinco jogos da Brasileirão de 2022, e outros cinco em campeonatos estaduais, dentre eles o gaúcho e o paulista.
Dessa forma, estão sendo cumpridos três mandados de prisão preventiva e 20 mandados de busca e apreensão em 16 municípios de seis estados, expedidos pela 2ª Vara Estadual dos Feitos Relativos a Delitos Praticados por Organização Criminosa e Lavagem ou Ocultação de Bens Direitos e Valores.
No Rio Grande do Sul, os mandados são cumpridos em Erechim, Pelotas e Santa Maria. Também há ações em Goianira (GO), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Recife (PE), Chapecó (SC), Tubarão (SC), Bragança Paulista (SP), Guarulhos (SP), Santo André (SP), Santana do Parnaíba (SP), Santos (SP), Taubaté (SP) e Presidente Venceslau (SP).
Os Gaecos dos estados de Pernambuco, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, o Cyber Gaeco do MP de São Paulo e do Centro de Inteligência do MP do Rio de Janeiro, além das polícias Militar, Civil e Penal de Goiás, dão apoio ao cumprimento das diligências.
A primeira fase da Operação Penalidade Máxima foi deflagrada em fevereiro de 2023, resultando no oferecimento de denúncia, já recebida pelo Poder Judiciário, com imputação dos crimes de integrar organização criminosa e corrupção em âmbito desportivo.