Foi divulgado nesta terça-feira, dia 21, pela Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC) uma nota sobre aprovação do fundo eleitoral no valor de R$ 5,7 bilhões, que vão ser utilizados pelos partidos políticos nas eleições de 2022. Lembrando que na última sexta-feira, dia 17, o Congresso Nacional rejeitou o veto do presidente Jair Bolsonaro (PL), que promulgou a lei na segunda-feira, dia 20. O fundão foi criado em setembro de 2017, sendo uma alternativa à proibição do financiamento privado das campanhas políticas. Na nota, que é assinada por diversos sindicatos, as lideranças manifestam preocupação e questionam a falta de bom senso dos políticos que retiram recursos da educação, saúde, assistência social e de outras necessidades da população.
Confira a nota na íntegra.
“A Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC Caxias), manifesta sua preocupação com o dispositivo retomado pelo Congresso Nacional da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), o qual inicialmente foi vetado pelo Presidente da República.
Diante de um cenário doloroso deixado pela pandemia é lamentável que sejam retirados recursos do orçamento (já atribuído de R$ 2,1 bilhões) a ser utilizado para o Fundo Especial de Financiamento de Campanhas Políticas – Fundão Eleitoral.
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Perguntamos onde fica o bom senso dos políticos, que retiram de seus próprios eleitores, os recursos destinados à Educação, Saúde, Assistência Social, entre outras tantas necessidades.
A CIC Caxias juntamente com os sindicatos e entidades Patronais abaixo descritos, ainda acredita que o assunto – FUNDÃO – seja revisto, evitando mais um rombo no orçamento de 2022.
A classe empresarial quer dar continuidade ao desenvolvimento de nosso Brasil com a retomada da economia, mas para isso precisa que cada um cumpra com sua parte para a ORDEM e o PROGRESSO de nosso País.
CIC Caxias – CDL Caxias – Fitemasul – Microempa – Seprorgs – Servicarga – Sescon – Simecs – Sincoter – Sindercol – Sindigêneros – Sindijoias – Sindilojas – Sindiali – Sindimadeira – Sindipetro – Sindirural – Sinditranspf – Sindivest – Sindivinho – Sinduscon – Singraf SEGH – Sinpré – Sirecom – Simplás”.
