Na sessão da Câmara de Vereadores de Caxias do Sul desta terça-feira (30), os vereadores rejeitaram novamente, por unanimidade, o pedido de abertura de processo de cassação da presidente do Legislativo, Marisol Santos (PSDB). O documento foi protocolado mais uma vez pelo ex-vice-prefeito, Ricardo Fabris de Abreu, na segunda-feira (29).
A peça aponta que, no dia do ajuizamento da primeira denúncia, Marisol Santos teria solicitado que ele desistisse da acusação. O requerimento aponta que Marisol teria praticado suposto ato de improbidade administrativa e decoro parlamentar, quando no dia 19 de junho protocolou petição na 2ª Vara da Fazenda Pública. O documento pedia que Fabris se abstivesse de praticar qualquer ato relacionado aos fatos discutidos no processo em que pede a nulidade da sessão extraordinária do dia 12 de janeiro de 2024.
Após leitura de toda a denúncia, a presidente da Casa abriu mão do espaço para a defesa. Já na declaração dos votos, poucos parlamentarem se pronunciaram. Entre eles, Lucas Caregnato (PT) defendeu a necessidade de ser linear em relação aos pedidos de cassação enfrentados pela Casa, e afirmou não ser coerente votar conforme interesse pessoal. Já Rafael Bueno (PDT), apesar de votar não, fez críticas ao jurídico da Câmara e afirmou que o departamento cometeu erros no andamento do processo.
Na primeira denúncia, no dia 19 de julho, a parlamentar foi denunciada por improbidade administrativa e falta de decoro parlamentar. No pedido, o ex-vice-prefeito alegou supostas irregularidades na sessão de votação da admissibilidade do pedido de impeachment do prefeito Adiló Didomenico (PSDB) – também apresentado por ele – ocorrida no dia 12 de janeiro.