O prefeito de Caxias do Sul Adiló Didomenico concedeu entrevista para a Rádio Viva FM na noite desta quarta-feira, dia 22, sobre a decisão da justiça de não aceitar o recursos no caso Magnabosco. A ação foi votada no STJ, em Brasília, e foi acompanhada pelo procurador Geral do Município, Adriano Tacca e o procurador Felipe Dal Piaz. Durante a entrevista o comandante do executivo caxiense afirmou que o município não tem condições de fazer o pagamento de cerca de R$ 1 bilhão, e se a decisão não for revertida, poderá levar a cidade a um colapso, sendo inviabilizada economicamente por décadas e comprometendo serviços básicos como saúde e educação. O prefeito de Caxias do Sul destacou que nos próximos dias toda equipe administrativa estará reunida para avaliar os encaminhamentos a serem adotados em razão da decisão proferida.
ENTENDA A BATALHA JURÍDICA DO CASO MAGNABOSCO
O processo do Caso Magnabosco trata da ação rescisória movida pelo município para tentar deixar de réu no litígio que envolve a área de 57 mil metros quadrados que a família Magnabosco doou, em 1966, para a construção da Universidade de Caxias do Sul (UCS). O terreno acabou não sendo utilizado para a finalidade para o qual foi destinado e, sim, ocupado por centenas de moradores, 10 anos depois, dando início ao bairro Primeiro de Maio, na área central da cidade. A questão se arrasta há mais de 50 anos.