Cidades

Caso Bernardo: Leandro Boldrini é encaminhado ao Instituto Psiquiátrico Forense, em Porto Alegre

Avaliação psiquiátrica tem duração máxima de 15 dias

(Foto: Marcio Daudt / TJRS)
(Foto: Marcio Daudt / TJRS)

Leandro Boldrini, condenado pela morte do filho Bernardo em júri realizado na semana passada, em Três Passos, foi encaminhado nesta segunda-feira (27) ao Instituto Psiquiátrico Forense (IPF), em Porto Alegre, para atendimento e avaliação psiquiátrica.

A medida foi autorizada pela Juíza de Direito Priscila Gomes Palmeiro, da 1ª Vara de Execuções Criminais da Capital, após verificar a necessidade da intervenção em ida à PASC, em Charqueadas, onde o réu cumpre pena de prisão. Ele havia sido levado anteriormente ao Hospital Vila Nova, porém a ausência de um médico especialista de plantão não permitiu o atendimento.

Conforme o Juiz de Direito Alexandre Pacheco, da Vara de Execuções e Penas e Medidas Alternativas (VEPMA) de Porto Alegre, responsável pela liberação da vaga no IPF, a avaliação psiquiátrica tem duração máxima de 15 dias. Após, os médicos irão considerar a necessidade ou não da permanência de Boldrini no local.

Condenação

Após quatro dias de julgamento, o médico Leandro Boldrini foi condenado a 31 anos e 8 meses de prisão pela morte de seu filho, Bernardo Boldrini, em 2014. A sentença no segundo julgamento do réu em Três Passos foi proferida pela juíza Sucilene Englear Audino. O Tribunal do Júri entendeu que Leandro Boldrini é culpado pelos crimes de homicídio quadruplamente qualificado e falsidade ideológica. Boldrini foi absolvido do crime de ocultação de cadáver.

Bernardo desapareceu em Três Passos e seu corpo foi encontrado dez dias depois, em uma cova vertical às margens de um rio, em Frederico Westphalen. Além de Leandro, foram anteriormente condenados em outro julgamento Graciele Ugulini (madrasta de Bernardo), Edelvania Wirganovicz (amiga de Graciele) e Evandro Wirganovicz (irmão de Edelvania).

Fonte: Guaíba