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Campestre da Serra tenta ser a capital gaúcha da amora

A ideia é, que a sanção dessa lei ocorra até novembro, quando será realizada a primeira festa municipal da amora

Foto: Divulgação
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Os secretários de Administração Tesio Fernandes e da Agricultura Tairo Balardin acompanhados dos produtores Mateus Oss Emer e Célio Giequelin entregaram ao deputado Sergio Turra (PP) uma série de informações que dão suporte a proposta de um projeto de lei que estabelece Campestre da Serra como a capital gaúcha da amora.

Os produtores presentes representam a comunidade de São Manoel que concentra 90% da produção de amora no município. A entrega ocorreu nesta quarta-feira,01/06, em Porto Alegre. Agora, o deputado Sergio Turra dará sequencia aos trâmites para que o projeto possa ser votado pelos demais deputados na Assembleia Legislativa. A ideia que a sanção dessa lei ocorra até novembro, quando será realizada a primeira festa municipal da amora.

O cultivo de amora em Campestre da Serra teve início com seis produtores. A expansão da cultura começou a partir de 1996 com a participação da empresa Italbraz.
Atualmente são cerca de 150 produtores no município e uma área cultivada de 100 hectares. No período da colheita a cultura emprega mais de mil pessoas. De acordo com a Secretaria da Agricultura, em 2021, foram colhidas 1.500 toneladas da pequena fruta em Campestre.

O secretário Tairo Balardin acrescenta que a previsão até 2023 é de um acréscimo na produção passando para duas mil toneladas. A produtividade média é de 15 mil quilos/hectare. No ano passado, a amora gerou uma receita bruta de R$ 8 milhões ao município.

Campestre tem capacidade para estocar em câmaras frias em torno de 600 mil quilos. As variedades mais cultivadas são de 95% da tupy e 5% da caygangue. Os principais compradores da amora cultivada em Campestre da Serra são os estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo, entre outros.

A amora é utilizada para consumo inatura, e a polpa para fazer suco, geléias, sorvetes e cosméticos. Entre os desafios para o setor, o secretário Tairo Balardin destaca a necessidade do aumento da capacidade de estocagem, inserção de tecnologias de irrigação e maior quantidade de defensivos registrados para a cultura.

Assessoria de Comunicação