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Bombeiro de Caxias do Sul embarca em missão de ajuda humanitária ao Haiti

Terremoto ocorrido no país no último dia 14 deixou mais de 2 mil mortos e outros milhares de desabrigados

2° sargento Rodrigo Picoli é militar do CBMRS e está adido à Força Nacional de Segurança Pública - Foto: Divulgação/CBMRS
2° sargento Rodrigo Picoli é militar do CBMRS e está adido à Força Nacional de Segurança Pública - Foto: Divulgação/CBMRS

O Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Sul (CBMRS), por meio 5⁰ Batalhão de Bombeiros Militar, de Caxias do Sul, está representado junto ao efetivo de ajuda humanitária que viajou ao Haiti neste domingo (22), com objetivo de auxiliar aquele país nas atividades de busca e salvamento em razão do terremoto ocorrido no último dia 14. O fenômeno deixou mais de 2 mil mortos e outros milhares de desabrigados.

Sargento Picoli aparece ao lado de bombeiros de outros Estados dentro de um avião da FAB. Todos mostram o punho cerrado da mão esquerda.
Sargento Picoli (E) embarcou na missão de ajuda humanitária outros 31 bombeiros de cinco Estados – Foto: Divulgação/CBMRS

O 2° sargento Rodrigo Picoli, servidor do CBMRS desde junho de 2006 e atualmente adido à Força Nacional de Segurança Pública (FNSP), embarcou com a delegação composta por 24 bombeiros do CBMDF, quatro bombeiros de Minas Gerais e outros três bombeiros da FNSP — um do Maranhão, um do Paraná e outro de Pernambuco.

A missão leva 7 toneladas de materiais e equipamentos de emergência, além de 3,5 toneladas de medicamentos e insumos estratégicos do Ministério da Saúde. O avião de transporte KC-390 Millennium decolou da Base Aérea de Brasília na manhã de hoje (22) e a previsão é de que, após paradas para abastecimento em Cachimbo (PA) e em Boa Vista (RR), desembarque às 19h25 (horário de Brasília) em Porto Príncipe, a capital haitiana.

O sargento Picoli já participou de inúmeras missões como adido da FNSP, dentre as quais uma atuação em Moçambique, no Sul da África, em maio de 2019, quando o ciclone Kenneth deixou dezenas de mortos e milhares de desabrigados. Dois meses antes, o país já havia sido devastado pela passagem do ciclone Idai, que atingiu mais de 1,8 milhão de pessoas.

A participação de um bombeiro militar gaúcho em ações de socorro internacional demonstra a qualidade e a bravura de nossos homens e mulheres, além de reforçar o juramento da corporação: “Em qualquer hora para qualquer missão! Mesmo com o risco da própria vida.”