O processo que vai instalar pedágios na ERS 324, entre Passo Fundo e Casca, em direção à Serra, está sendo alvo de protestos por diversos prefeitos e moradores da região. O governo do Estado quer entregar a ES-324 para a iniciativa privada, que instalará praças de pedágios para manter as rodovias. Nesta rodovia estão previstas duas praças, uma entre Passo Fundo e Marau e outra entre Marau e Casca.
Na última semana lideranças se reuniram às margens da rodovia, no município de Casca. O principal mote dito pelos protestantes é que o valor cobrado dos pedágios é muito alto e os moradores praticamente não tem isenção. Eles solicitam uma revisão da forma de como serão implementadas as novas praças de pedágio.
De acordo com o prefeito de Marau, Iura Kurtz, o tema é muito importante para o desenvolvimento da região e se a decisão não for correta, o impacto será sentido pelos moradores dessas cidades por muito tempo. O prefeito destaca que no projeto apresentado pelo Governo do Estado não existe uma isenção para os moradores da região ao passar pelo pedágio. O que foi oferecido aos motoristas que precisariam passar todos os dias ou várias vezes na semana pelos locais, seria um desconto conforme a quantidade de vezes que o motorista passar pelo pedágio.
O prefeito Iura Kurtz afirma que o pedágio se justifica em algumas ocasiões, como por exemplo, quando existe um corredor onde uma região inteira divide o pagamento, com valores acessíveis. No entanto, de acordo com Kurtz, o pedágio entre Marau e Passo Fundo e Marau e Casca seria bancado pelos moradores dessas cidades apenas. Um estudo apresentou que 75% dos usuários da ER-324 são moradores desses três municípios.
Os moradores e autoridades desses municípios estão questionando o valor que será pago na tarifa e solicitam que o assunto seja melhor discutido pelo Governo do Estado com as partes interessadas.
Fonte: Rádio Uirapuru