Comportamento

Associação Caminhos de Pedra solicita ao DAER obras para o acostamento da ERS-444, em Bento

Foto: Gabriel Pfeifer / Grupo RSCOM
Foto: Gabriel Pfeifer / Grupo RSCOM

A falta de acostamento em trechos da ERS-444, no Roteiro Turístico Caminhos de Pedra, interior de Bento Gonçalves, é um motivo de preocupação tanto para os motoristas que trafegam pela rodovia, devido a falta de segurança, quanto para proprietários de estabelecimentos das proximidades, pois é um fator que acaba influenciando no fluxo turístico local:

“As pessoas querem trafegar em um local seguro, tanto para motoristas, quanto para pedestres. Há muita movimentação de ciclistas nas margens da rodovia. Se houvesse maior acessibilidade beneficiaria a todos. Também há muitas famílias que residem às margens da rodovia. Algumas pessoas podem sim optar por não frequentar a região devido a infraestrutura”, afirma Maristela Lerin, que é presidente da Associação Caminhos de Pedra e também é sócia-proprietária de um estabelecimento situado nas proximidades.

Ela afirma que ainda em 2019, a associação reuniu-se com a prefeitura municipal de Bento Gonçalves e a Superintendência do DAER de Bento Gonçalves , para propor um projeto de ampliação e alargamento da rodovia, de forma a viabilizar o acostamento. Acidentes como quedas de ciclistas no local são recorrentes, conforme moradores.

A Estrada Caminhos de Pedra também liga Bento Gonçalves ao Santuário de Nossa Senhora de Caravaggio, o que especialmente em finais de semana gera um intenso movimento de pedestres às margens da rodovia, que se deslocam a pé até o santuário em questão, aumentando os riscos de acidentes.

Conforme informações da prefeitura, o trecho em questão é de responsabilidade do DAER, pois afirma que o trecho ainda não foi municipalizado.

O DAER por meio de sua Assessoria de Imprensa afirma que as estradas de responsabilidade do departamento são construídas  de acordo com os projetos e que a implementação de acostamentos representa o dobro do custo das rodovias e que uma possível implementação e readequação do projeto da estrada em questão, depende da disponibilidade e repasse de recursos do Governo do Estado.

Sendo assim, não há estudos para inclusão de acostamento e alargamento da rodovia.