Na última terça-feira (13), a Diocese de Caxias do Sul divulgou as transferências e nomeações entorno das paróquias para o próximo ano. Pela nota, assinada pelo bispo diocesano Dom José Gislon, o padre Paulo Roque Gasparetto, que já estava à frente da Paróquia Sagrado Coração de Jesus de Farroupilha há 13 anos, irá se transferir para Caxias do Sul.
Em conversa com a reportagem do Grupo RSCOM, o Padre Paulo Roque Gasparetto falou sobre este sentimento de deixar a cidade de pois de um longo período:
“O sentimento é de dever cumprido, isso não significa que foi feito tudo, claro que não a gente fez uma parte, outros virão e farão outra parte. Tenho a certeza de que foi dado o melhor, a consciência de que foi dado aquilo que podíamos fazer de melhor para as pessoas, para as comunidades e também para a cidade de Farroupilha, mas peço perdão se não consegui realizar tudo.”
Ele também falou do carinho que recebeu de todos durante o tempo em que esteve na cidade:
“Eu fui muito bem acolhido aqui em Farroupilha, muito amado, muitos amigos, que vou levar junto, na caminhada, no coração todas as pessoas que fizeram parte desta caminhada. Momentos alegres, momentos de confraternização, momentos também, muitas vezes de tristeza, pois as dificuldades fazem também parte de nossa vida e elas vem para todos”, disse ele.
Sobre seu novo local de trabalho, na Paróquia São José, em Caxias do Sul, ele disse não conhecer muito bem esta região, mas relembrou que já trabalhou durante 12 anos no bairro Serrano, por onde tem grandes memórias, de quando ainda era seminarista.
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Ele falou ainda sobre os principais acontecimentos na cidade farroupilhenses, sendo eles movimentos pastorais, trabalhos feitos juntos a comunidade. Ele lembrou da Praça da Matriz, onde foi concretizada ainda em seu primeiro ano na cidade as reformas no interior do local de fé.
Sobre a mudança ele não se disse surpreso com a mudança, tendo em vista o período que normalmente os padres ficam nas paróquias:
“Não fiquei surpreso com a transferência, Os padres ficam normalmente cinco ou seis anos em uma paróquia, não mais que isso. É também uma questão de justiça, não é justo que alguns padres a cada dois, três anos estejam com a mochila nas costas indo de um lado para o outro e outros permaneçam eternamente em uma paróquia. As mudanças nos fazem enfrentar novos desafios, a gente precisa sempre sermos desafiados”, ressaltou ele.
Quem irá assumir o lugar do Padre Paulo Gasparetto é o Padre Gilmar Marquesini, que foi caracterizado como “muito ativo”, na qual Gasparetto acredita que corresponderá com todas as demandas e exigências em Farroupilha.
Por fim ele agradeceu a todos que estiveram com ele nesta caminhada e que não irá perder o contato com o povo farroupilhense e tampouco com a comunidade. Gasparetto falou do Natal, esta que seja uma data de alegria e de abraços.
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