Elon Musk assumiu o comando do Twitter há menos de duas semanas. Embora pouca coisa tenha mudado para os usuários, o bilionário já iniciou a dança das cadeiras na empresa. Recentemente, ele realizou uma série de demissões no alto escalão. A decisão repercutiu negativamente entre os usuários, mas também afetou uma área muito importante para a empresa: os anunciantes.
Conforme o site Olhar Digital, grandes marcas, como General Mill e o Grupo Volkswagen decidiram pausar seus investimentos em publicidade no Twitter. Pfizer e Mondalez também aderiram ao movimento. O Interpublic Group, gigante de compra de anúncios, aconselhou as marcas Unilever e Coca-Cola que também fizessem uma pausa na publicidade na rede social. A General Motors e a Toyota relataram uma pausa para avaliar a nova direção do Twitter.
“O Twitter teve uma queda maciça na receita, devido a grupos ativistas pressionando os anunciantes, embora nada tenha mudado com a moderação de conteúdo e fizemos tudo o que pudemos para apaziguar os ativistas”, confirmou Musk em uma publicação.
De acordo com o MediaRadar, que acompanha campanhas publicitárias de diversas empresas, o efeito Elon Musk já reflete na perda de anunciantes no Twitter há bastante tempo. Em maio, quando Musk fez a proposta de compra do Twitter, a rede social tinha 3.900 anunciantes. Em agosto, depois do bilionário desistir da compra e entrar em uma briga judicial com o Twitter, o número de anunciantes chegou a 2.300.