As ações da Meta, empresa controladora do Facebook, Instagram e WhatsApp, voltaram a bater recorde de valor de mercado na sexta-feira (19), fechando a US$ 384,36. Com 13% das açoes da Meta, Mark Zuckerberg elevou sua fortuna para US$ 135,4 bilhões, o que o coloca na quinta posição entre as pessoas mais ricas do mundo.
A valorização das ações da Meta é um sinal da recuperação da empresa, que enfrentou um período desafiador nos últimos dois anos. A piora das condições econômicas e a alta dos juros nos Estados Unidos a partir de meados de 2022 pesaram sobre todas as empresas, mas especialmente sobre as companhias de tecnologia, que dependem de investimentos contínuos.
Para a Meta, o cenário foi ainda mais desafiador. Além dos fatores macroeconômicos, a empresa também foi alvo de críticas por questões como a privacidade dos usuários e o impacto negativo de suas plataformas na saúde mental.
A mudança de nome da empresa, de Facebook para Meta, em outubro de 2021, também foi mal recebida pelo mercado. A alteração visava refletir o novo foco da empresa no Metaverso, o projeto de realidade virtual e aumentada que foi a grande aposta de Zuckerberg. No entanto, a divisão do Metaverso teve US$ 13,7 bilhões em perdas operacionais em 2022.
Apesar dos desafios, a Meta vem demonstrando sinais de recuperação. A empresa registrou um crescimento de 20% na receita no quarto trimestre de 2022, impulsionado pelo aumento do número de usuários ativos e pelo crescimento dos anúncios no Instagram e WhatsApp.
O CEO da Meta, Mark Zuckerberg, também tem realizado mudanças na empresa para melhorar os resultados financeiros. Em 2022, a empresa anunciou um plano de corte de custos de US$ 10 bilhões e fechou alguns projetos, como o Novi, sua carteira digital.
A recuperação da Meta é um importante sinal para o setor de tecnologia. Com o crescimento as Ações da Meta, a empresa é uma das maiores companhias do mundo e sua recuperação pode ajudar a impulsionar o crescimento do setor.