Caxias do Sul

Ação de controle contra o mosquito borrachudo é intensificada em Caxias do Sul

Seis regiões serão atendidas ao longo da semana, veja o cronograma

A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Caxias do Sul, por meio da Vigilância Ambiental em Saúde, promoverá, na próxima semana (22 a 27/01), uma ação especial no combate ao mosquito borrachudo. A iniciativa tem como foco reforçar a aplicação do larvicida biológico (BTI) em arroios e riachos, visando reduzir a reprodução do inseto.

O Programa de Prevenção e Combate ao Mosquito Borrachudo, que acontece ao longo do ano, conta com a colaboração das comunidades do interior do município. Agricultores cadastrados e treinados são parceiros fundamentais, aplicando o BTI nas águas de suas propriedades para combater o desenvolvimento do mosquito.

O mosquito borrachudo é uma presença conhecida nas áreas rurais e é fonte de grande incômodo para os residentes locais, ocasionalmente afetando turistas e visitantes. As picadas causam irritação, coceira e inchaço. A reprodução do mosquito ocorre em águas correntes, como arroios, saídas de açudes e barragens, lajeados, entre outros. A cidade de Caxias do Sul possui mais de 1,6 mil quilômetros de arroios mapeados, abrangendo tanto o interior quanto o primeiro distrito.

Durante a semana dedicada à ação especial, os servidores que já participam do Programa de Prevenção e Combate ao Mosquito Borrachudo serão reforçados por agentes de campo de outros programas da Vigilância. Antecipando a iniciativa, a Vigilância já intensificou a aplicação na região de Galópolis e no primeiro distrito. Seis regiões serão atendidas ao longo da semana, conforme o cronograma abaixo.

Cronograma de aplicação de BTI em arroios e entrega a agricultores:

  • 22/01 (segunda-feira): Fazenda Souza
  • 23/01 (terça-feira): Santa Lúcia do Piaí
  • 24/01 (quarta-feira): Vila Oliva
  • 25/01 (quinta-feira): Vila Seca
  • 26/01 (sexta-feira): Criúva
  • 27/01 (sábado): Vila Cristina

O diretor técnico da Vigilância Ambiental em Saúde, o médico veterinário Rogério Poletto, ressalta que a degradação ambiental contribui para o desenvolvimento do borrachudo. Ele destaca a remoção da mata ciliar e o despejo de esgoto, resíduos de produção animal, agrotóxicos e resíduos de lavagem de máquinas agrícolas nos arroios como fatores que aumentam a reprodução do mosquito. Poletto enfatiza que ações de melhoria e prevenção ambiental são essenciais para o controle biológico do mosquito borrachudo.

A Vigilância Ambiental realiza a capacitação e distribuição do BTI para agricultores, que também podem solicitar o produto diretamente à Vigilância Ambiental (pelo telefone 3901-2503) ou às subprefeituras.

Observação: O cronograma está sujeito a alterações em caso de chuva.