O juiz Jefferson Torelly Riegel, em substituição na 1ª Vara Criminal da Comarca de Torres, no Litoral Norte, prorrogou, nesta quinta-feira (30), a prisão temporária de Deise Moura dos Anjos. Ela é suspeita de envenenar um bolo que levou três pessoas à morte, na cidade, no final de dezembro do ano passado.
O magistrado atendeu ao pedido feito pelo delegado de Torres e responsável pela investigação, Marcos Vinicius Muniz Veloso. A prorrogação é por mais 30 dias, a contar de 04 de fevereiro. Ela foi presa por mesmo prazo, no dia 05 de janeiro. Deise está detida Presídio Feminino do município litorâneo.
Conforme Jefferson, “a manutenção da prisão temporária é imprescindível ao seguimento das investigações, bem como em razão de diligências que ainda devem ser realizadas”.
Notícias Relacionadas
COMUNICAÇÃO
Parlamento gaúcho instala painel de mídia para transmissões e comunicados à população
O painel vai servir para transmissão da sessão em caso de superlotação do Plenário e para propagar informações institucionais, como leis e projetos que tramitam na Assembleia
RESGATE
Quatro argentinos são resgatados de condições análogas à escravidão em São Marcos
Os resgatados são todos homens, com idades entre 19 e 38 anos, oriundos da província de Misiones, e ingressaram no Brasil via Dionísio Cerqueira (SC)
Investigação
Três pessoas da mesma família morreram após comer um bolo natalino, reunidas em uma casa para o café da tarde, nas vésperas do Natal do ano passado. Os resultados de exames laboratoriais apontaram a presença de arsênio no sangue e na urina das vítimas fatais e também dos sobreviventes. Entre eles, a sogra dela, Zeli dos Anjos, que preparou o bolo. Deise também é da morte do sogro, Paulo dos Anjos, ocorrido em setembro.
O fato mais recente do inquérito ocorreu esta semana, quando o chefe da Polícia Civil, Fernando Sodré, confirmou que a suspeita recebeu arsênio pelos Correios. Registros da empresa revelaram a assinatura dela no comprovante de entrega de uma encomenda de arsênio, na qual ela era a destinatária.
Anteriormente, o delegado havia confirmado que Deise fez buscas na internet pelos termos “arsênio veneno”, “arsênico veneno” e “veneno que mata humano”. A informação veio de uma perícia no celular dela.
