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Tite afirma que encerra ciclo na Seleção Brasileira em paz

Esta foi a segunda oportunidade na qual a Seleção foi eliminada nesta fase de um Mundial sob o comando do treinador

Por que Tite fracassou?
Foto: FIFA/Divulgação

O técnico Tite afirmou, em entrevista coletiva concedida nesta sexta-feira (9), que encerra seu ciclo na Seleção em paz, mesmo após desclassificação nas quartas de final da Copa do Catar após derrota para a Croácia na disputa de pênaltis. Esta foi a segunda oportunidade na qual a Seleção Brasileira foi eliminada nesta fase de um Mundial sob o comando do treinador (em 2018, o algoz foi a Bélgica).

“A derrota foi dolorida, mas estou em paz comigo mesmo. É o fim de ciclo. Eu já havia anunciado há mais de um ano e meio, não sou um cara de duas palavras. Não estava jogando para vencer e depois fazer drama para ficar”, declarou o técnico.

Apesar da dolorida derrota, de 4 a 2 nas penalidades máximas, após igualdade de 1 a 1 no tempo extra no Estádio Cidade da Educação, Tite afirmou que a campanha no Catar deixa ao menos um legado, o início de uma nova geração na Seleção Brasileira.

“Tem uma geração bonita surgindo. Ela vai se fortalecer nas adversidades, no crescimento”, projetou o caxiense.

O comandante da Seleção Brasileira também foi questionado sobre o gol sofrido por sua equipe já aos 11 minutos do segundo tempo da prorrogação, que levou ao empate no marcador e à disputa de pênaltis.

“Não acho que nos desorganizamos. Primeiro, estávamos em uma ação ofensiva, colocando volume na frente, e a jogada foi quebrada. Após ela ser quebrada e pressionada, tivemos com o Pedro a infiltração do Fred, uma bola espirrada na frente. O Danilo dá e volta, e nesse vai e vem uma bola puxa fundo. Conseguimos voltar e fechar a parte central do campo, mas a bola veio para trás. Houve a finalização, desvio e entrou, em uma única finalização”, comentou Tite.

Outro assunto abordado foi a opção de deixar Neymar para realizar a última cobrança de pênalti da série inicial (como a Croácia foi mais efetiva, o camisa 10 do Brasil nem chegou a bater o seu pênalti).

“Neymar é o quinto e decisivo pênalti. Fica com a maior pressão o jogador que tem mais qualidade e a [força] mental para fazer a cobrança”, explicou o treinador.

Com informações da Agência Brasil