O Tribunal de Justiça de Goiás acolheu um pedido de habeas corpus para liberar o empresário Bruno Lopez de Moura da prisão temporária por suspeita de participação em manipulação de resultados por meio de apostas esportivas na Série B do Campeonato Brasileiro de 2022.
Bruno Lopez de Moura foi preso na última terça-feira, data da deflagração da Operação Penalidade Máxima, que também teve como alvos de mandados de busca e apreensão a empresa BC Sports Management, pertencente ao empresário, e os jogadores Gabriel Domingos de Moura, volante do Vila Nova; Marcos Vinícius Alves Barreira, conhecido como Romário e que teve o contrato rescindido com o Vila Nova em novembro do ano passado; Joseph Maurício de Oliveira Figueiredo, do Tombense; e Mateus da Silva Duarte, que jogava no Sampaio Corrêa e hoje está no Cuiabá.
A concessão do habeas corpus para Bruno Moura foi dada pelo desembargador Edison Miguel da Silva, do Tribunal de Justiça de Goiás. A liminar não diz respeito à culpabilidade do acusado. O caso segue sob investigação e deve ampliar a busca por evidências de manipulação de resultados a outras divisões e torneios do futebol brasileiro.