Na noite da última sexta-feira (26), o Internacional anunciou a contratação de Magrão para ser o Gestor Executivo do clube. Vitorioso e identificado com o torcedor, ele vestiu a camisa do Inter entre 2007 e 2009, conquistando dois campeonatos gaúchos (2008 e 2009), Copa Sul-Americana (2008) e Copa Suruga (2009).
Marcado por sua garra e liderança, o ex-jogador vai fazer a ponte entre direção e a comissão técnica. Seu trabalho como dirigente também vai se concentrar em levar essa “conexão” dos jogadores junto à torcida. Na entrevista de apresentação ele salientou que:
“A liderança não vem chutando a porta. Vem respeitando. Não consigo estar em um vestiário e ficar em um canto sentado. É mais forte que eu, é a minha essência. Volto para casa por conta da minha essência, quero sentir isso de novo, queria estar no vestiário na Venezuela”, se referindo ao jogo contra o Metropolitanos.
A vontade em ter Magrão no Inter novamente vem desde outubro do último ano, porém não foi possível tendo em vista seus compromissos a época com o Seattle Sounders dos Estados Unidos. Posteriormente em janeiro as partes voltaram a conversar, fechando o acordo agora no final de maio.
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Mano Menezes, em entrevista após a vitória diante do Bahia no domingo (28), falou da importância em trazer de volta jogadores que carregam um simbolismo vencedor, se referindo ao novo Gestor Executivo:
“Acho que uma das coisas importantes que a gente aprendeu nessa trajetória, é que cada clube tem as suas referências e é importante resgatar essas referências sempre que possível, trazer ela para dentro do clube porque é um simbolismo de momentos vencedores do clube. São jogadores que são referências para os outros jogadores e para o torcedor. O torcedor enxerga neles figuras importantes da trajetória do clube, e tê-las ao nosso lado nessa hora só ajuda sem dúvida nenhuma”, avaliou Mano.
Essa transmissão de energia vencedora pode ser fundamental no vestiário do Inter e deve facilitar a vida de Mano Menezes sobre suas dificuldades.
