O Rio Grande do Sul alcançou a menor taxa de extrema pobreza entre os estados brasileiros, na mediação dos últimos quatro anos. O dado é do relatório Síntese de Indicadores Sociais, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na última quarta-feira (04).
Conforme a estatística, em 2023, apenas 1,3% da população gaúcha vivia com rendimento mensal per capita de R$ 209. O índice representa uma queda de 48% na comparação com o índice de 2019. No Brasil, o indicador dessa faixa de renda caiu 39,7% no mesmo período.
O governo do Estado avalia que o resultado positivo indica o bom desempenho dos programas sociais para apoio às famílias em vulnerabilidade social. Desde 2019, elas foram beneficiadas com 32 ações e programas focados no desenvolvimento social.
Programas
O Devolve ICMS, por exemplo, com pagamentos trimestrais, foi responsável por R$ 271,1 milhões. O programa beneficia pessoas inscritas no Cadastro Único (CadÚnico), com renda per capita de até meio salário-mínimo nacional.
Outra iniciativa de destaque é o Todo Jovem na Escola, que combate a evasão escolar no Ensino Médio, por meio de bolsa mensal e bônus por aprovação no ano letivo. Também o programa Volta por Cima, criado para atender vítimas de desastres meteorológicos no Estado, distribuiu R$ 37,5 milhões em auxílio para as famílias afetadas.
Habitação
As políticas públicas estaduais também contemplam iniciativas habitacionais. Em 2023 e 2024, foram regularizadas moradias de 830 famílias, além de 3.200 lotes em 114 assentamentos e 1.100 lotes para reassentamentos.
O programa Porta de Entrada, lançado no âmbito do Plano Rio Grande em outubro, oferece subsídio de R$ 20 mil para entrada na aquisição da casa própria, destinado a famílias com renda de até cinco salários-mínimos.
“O apoio às famílias que mais precisam tem sido possível porque o governo fez as reformas e o ajuste fiscal necessários. Hoje, muitas das iniciativas que implementamos servem de modelo para todo o Brasil”, avalia o governador Eduardo Leite.