Você já teve a sensação de que tudo começa a dar errado exatamente um mês antes do seu aniversário? O computador quebra, surgem brigas bobas, você se sente mais sensível e, ao mesmo tempo, mais desconectado. Essa fase não é coincidência — é o chamado inferno astral, e, para alguns signos, ele pega mais pesado do que para outros. Mas por quê?
Entenda o que é o inferno astral
O inferno astral é o período de aproximadamente 30 dias que antecedem seu aniversário, ou seja, quando o Sol está transitando pela casa anterior à do seu signo solar. É como se fosse uma “faxina energética” anual: você encara seus fantasmas, revê escolhas, encerra ciclos.
Para quem acompanha astrologia de perto, esse momento é comparável a um “ano novo pessoal”, em que os últimos dias servem para se livrar de tudo que não cabe mais. No entanto, nem todo mundo sente esse peso com a mesma intensidade.
Signos mais impactados pelo inferno astral
Alguns signos, por características emocionais ou por influência dos planetas que regem sua personalidade, sentem esse momento de forma muito mais intensa. São eles:
Câncer, Escorpião e Peixes: emocional em ebulição
Os signos de água são conhecidos por sua sensibilidade. Durante o inferno astral, essa sensibilidade se potencializa. Câncer pode se sentir mais retraído e nostálgico; Escorpião, mais desconfiado e explosivo; e Peixes, mais propenso a fugas e devaneios. Para eles, essa fase ativa memórias, saudades e inseguranças que estavam guardadas a sete chaves.
Gêmeos e Virgem: mente acelerada e crises internas
Ambos regidos por Mercúrio, esses dois signos vivem o inferno astral como um festival de pensamentos acelerados, autocríticas e insônia. Gêmeos tende a ficar mais inquieto e confuso, enquanto Virgem se cobra mais do que deveria. O risco aqui é transformar esse período em um turbilhão mental desgastante.
Capricórnio e Aquário: crise de controle e distanciamento
Para Capricórnio, que valoriza estrutura e estabilidade, o inferno astral pode parecer um caos sem solução. Ele sente que tudo foge ao controle. Já Aquário, mesmo sendo mais desapegado, enfrenta uma inquietação interna, como se suas ideias estivessem desconectadas do mundo. Ambos podem se tornar mais fechados e racionais.
Por que esse período é tão intenso?
Do ponto de vista astrológico, o Sol transita pela 12ª casa do mapa natal durante o inferno astral — e essa é a casa do inconsciente, dos medos, do isolamento e da espiritualidade. É como se fôssemos obrigados a olhar para dentro, mesmo quando preferiríamos evitar isso.
Notícias Relacionadas
Esse período também costuma coincidir com desgastes físicos e emocionais, já que o corpo e a mente estão chegando ao fim de um ciclo. O autoconhecimento e a introspecção são quase inevitáveis. Mas é justamente aí que está o poder do inferno astral: ele nos prepara para recomeçar com mais clareza e força.
Como lidar melhor com o inferno astral
A boa notícia é que esse período não precisa ser só sofrimento. Há estratégias que ajudam a atravessá-lo com mais equilíbrio:
Crie momentos de introspecção: Aproveite o impulso natural do inferno astral para refletir. Escreva, medite, fique mais em silêncio. O que precisa ser encerrado na sua vida? Quais padrões você está pronto para abandonar?
Evite decisões impulsivas: Esse não é o melhor momento para grandes decisões ou rompimentos. Espere o Sol entrar no seu signo e clarear suas ideias. O que parece definitivo hoje pode ser apenas uma emoção temporária amplificada pela 12ª casa.
Organize sua vida emocional: Busque apoio terapêutico se sentir que os sentimentos estão pesando demais. Colocar as emoções em palavras ajuda a entender que o que está acontecendo tem sentido — e vai passar.
Cuide do corpo: Sono regular, alimentação leve e caminhadas podem parecer coisas simples, mas ajudam a aliviar as tensões típicas desse período. O corpo também sente o inferno astral, então trate-o com carinho.
O inferno astral é um vilão?
Não. Na verdade, ele é mais como um mestre rigoroso que aparece todo ano para perguntar: você realmente está vivendo a vida que quer? Para alguns signos, essa pergunta vem com força total. Para outros, passa quase despercebida. Mas todos, sem exceção, têm algo a aprender nesse processo.
Esse é o convite real do inferno astral: desacelerar, observar, perdoar, mudar de pele. Em vez de vê-lo como um vilão, talvez possamos começar a enxergá-lo como uma chance de renascimento.
