Comportamento

Congresso derruba veto de Bolsonaro, e fundo eleitoral de R$ 5,7 bilhões é promulgado

Presidente argumentava que o aumento seria contrário ao interesse público e causaria a diminuição dos recursos destinados a emendas de bancada

Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados
Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados

A Câmara dos Deputados e o Senado votaram nesta sexta (17), para derrubar o veto do presidente Jair Bolsonaro (PL) a um dos trechos da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e manteve a previsão de gastos de R$ 5,7 bilhões para o fundo eleitoral em 2022.

O novo valor do fundo foi aprovado tanto por deputados da situação quanto da oposição, com o placar de 317 a favor e 146 contrários. Partidos como o PL, de Bolsonaro, orientaram voto pela derrubada do veto, além de outros do Centrão, como PP e Republicanos, e alguns da esquerda, como o PT. Legendas como PSOL, Novo, Podemos e PSL foram contra o fundo.

O fundo eleitoral foi criado em 2017 para financiar as campanhas em anos de eleição, como forma de substituir o financiamento por empresas, proibido pelo STF. Nos pleitos de 2018 e 2020, o valor foi de R$ 2 bilhões, que o Congresso agora tenta aumentar.

Ao vetar o trecho da LDO com a previsão de valor, Bolsonaro argumentou que o aumento seria contrário ao interesse público e causaria a diminuição dos recursos destinados a emendas de bancada. “Desse modo, a proposição legislativa teria impacto negativo sobre a continuidade de investimentos plurianuais, incluídos os investimentos em andamento cujo início tenha sido financiado por emendas de bancada estadual em exercícios anteriores”, justificou o presidente.

Veja como votaram os deputados do Rio Grande do Sul (Não = a favor da derrubada do veto, ou seja, a favor do fundo eleitoral de R$ 5,7 bilhões; Sim = a favor da manutenção do veto, ou seja, contra o fundo de R$ 5,7 bilhões)

Afonso Hamm (PP-RS) votou Sim

Afonso Motta (PDT-RS)  não votou

Alceu Moreira (MDB-RS) votou Não

Bibo Nunes (PSL-RS) votou Sim

Bohn Gass (PT-RS) votou Não

Carlos Gomes (Republican-RS) votou Não

Covatti Filho (PP-RS) votou Não

Daniel Trzeciak (PSDB-RS) votou Sim

Fernanda Melchionna (PSOL-RS) votou Sim

Giovani Cherini (PL-RS) votou Não

Giovani Feltes (MDB-RS) votou Não

Heitor Schuch (PSB-RS) votou Não

Heitor Schuch (PSB-RS) votou Não

Jerônimo Goergen (PP-RS) votou Não

Liziane Bayer (PSB-RS) votou Sim

Lucas Redecker (PSDB-RS) votou Sim

Marcel van Hattem (Novo-RS) votou Sim

Marcelo Brum (PSL-RS) votou Sim

Marcelo Moraes (PTB-RS) votou Sim

Márcio Biolchi (MDB-RS) votou Não

Marcon (PT-RS) votou Sim

Maria do Rosário (PT-RS) – não votou

Marlon Santos (PDT-RS) – não votou

Maurício Dziedrick (PTB-RS) votou Sim

Nereu Crispim (PSL-RS) votou Não

Osmar Terra (MDB-RS) votou Não

Paulo Pimenta (PT-RS) votou Não

Paulo V. Caleffi (PSD-RS) votou Não

Pedro Westphalen (PP-RS) votou Não

Pompeo de Mattos (PDT-RS) votou Sim

Sanderson (PSL-RS) votou Sim

Fonte: Jovem Pan