Como manter a água para o cachorro sempre limpa e atrativa com esses 2 truques

Descubra 2 truques simples para manter a água do seu cachorro sempre limpa, fresca e irresistível. Evite riscos à saúde do pet.

Como manter a água para o cachorro sempre limpa e atrativa com esses 2 truques
Como manter a água para o cachorro sempre limpa e atrativa com esses 2 truques

A cena é comum: você troca a água do cachorro pela manhã, mas no fim do dia ela já está com pelos, poeira e até insetos. A má qualidade da água é um dos fatores silenciosos que podem comprometer a saúde do seu pet, principalmente no verão ou em dias secos. E a verdade é que muitos tutores nem se dão conta de que o cão está bebendo menos porque simplesmente perdeu o interesse pela água.

Água para o cachorro: o que pode estar errado?

Mesmo quando a vasilha parece cheia, o cachorro pode evitar beber se a água estiver morna, velha ou com resíduos. Isso acontece porque os cães, assim como nós, também percebem odores e sabores desagradáveis — e eles confiam principalmente no olfato. Se a água estiver com cheiro de sabão, cloro ou contaminada com saliva, o animal simplesmente ignora.

Outro problema é o uso de potes plásticos, que retêm micro-organismos e odores, mesmo após a lavagem. Isso cria um ciclo onde a água “nunca fica boa o suficiente” e o cão acaba desidratado, especialmente se estiver comendo ração seca.

Troque o pote comum por um de cerâmica ou inox

Esse é o primeiro truque simples e eficaz: invista em potes de inox ou cerâmica. Ao contrário do plástico, esses materiais não retêm odores e são mais fáceis de esterilizar. Além disso, mantêm a água fresca por mais tempo, o que estimula o cachorro a beber mais vezes ao longo do dia.

Se possível, opte por modelos com base antiderrapante e bordas mais altas. Eles reduzem o risco de contaminação por poeira ou pelos, que normalmente acabam na água quando o animal se deita ou balança o rabo próximo ao pote.

Adicione cubos de gelo ou rodelas de frutas seguras

O segundo truque é ainda mais divertido e refrescante: colocar cubos de gelo ou rodelas de frutas seguras, como maçã (sem sementes), pepino ou morango, na água. Isso não só ajuda a manter a temperatura baixa nos dias mais quentes, mas também torna a água mais atrativa ao paladar e ao olfato do cão.

O simples som dos cubos mexendo no pote pode despertar a curiosidade do pet, que se aproxima e acaba bebendo mais água. Importante: não use frutas cítricas, como laranja ou limão, que podem irritar o estômago do animal.

E se o cachorro ainda não beber água?

Alguns cães resistem mesmo com os truques anteriores. Nesse caso, vale observar o comportamento do animal: ele evita a água apenas em casa ou também em passeios? Está apático, com gengiva seca ou urina muito concentrada? Esses podem ser sinais de desidratação e, eventualmente, de um problema de saúde mais sério, como febre, infecção ou até dor ao engolir.

Nessa situação, é recomendado consultar um veterinário e, enquanto isso, tentar oferecer água em outros formatos — como gelo puro, caldo de carne sem sal ou até uma fonte de água corrente.

Fontes de água automáticas fazem diferença?

Sim. As fontes automáticas são uma excelente opção para quem passa muito tempo fora de casa ou tem mais de um animal. Como mantêm a água em movimento, elas reduzem a proliferação de bactérias e aumentam o interesse do pet. Muitos cães preferem esse tipo de água corrente, pois ela imita a água natural que beberiam em ambientes externos.

No entanto, é importante fazer a higienização da bomba e do reservatório com frequência, para evitar acúmulo de lodo ou mofo invisível.

A frequência ideal de troca e limpeza

A água deve ser trocada ao menos duas vezes ao dia, e o pote lavado diariamente com esponja exclusiva, sabão neutro e bastante enxágue. Nos dias quentes ou se o cachorro baba muito, o ideal é trocar ainda mais vezes.

Evite colocar o pote em locais expostos ao sol ou ao vento, que favorecem o aquecimento da água e a entrada de sujeira. E sempre observe se o animal não empurra o pote ou o derruba — nesse caso, modelos mais pesados podem ajudar.

Água suja: o risco vai além da sede

A longo prazo, a ingestão de água suja pode causar infecções urinárias, gastrointestinais e até verminoses. Isso vale principalmente para cães de pequeno porte, idosos ou imunocomprometidos.

Além disso, o simples fato de não beber água suficiente já compromete o funcionamento dos rins e a digestão. Por isso, garantir que o cachorro tenha acesso fácil, constante e prazeroso à água limpa é um gesto de cuidado que impacta diretamente sua qualidade de vida.

Encerramento

Dois truques simples — trocar o pote e adicionar gelo ou frutas — podem transformar completamente a forma como seu cachorro se relaciona com a água. E mais do que isso: mostram ao animal que ele é visto, respeitado e cuidado. Pequenos gestos diários têm um poder imenso quando se trata de bem-estar animal.