Comportamento

Câmara de Bento Gonçalves abre espaço para o Observatório Social em sua sessão ordinária

Empresas ainda alegam não participar de licitações por medo de não receber pelo serviço

Aiala Premaor falou pelo Observatório Social
Aiala Premaor falou pelo Observatório Social

A sessão ordinária do Legislativo Municipal desta segunda-feira aprovou duas moções, dois nomes de rua e um projeto de lei com disposição sobre o regime de previdência complementar. Este último permite que os servidores públicos possam contratar previdência privada para completar proventos além do limite estabelecido por legislação federal, que será o mesmo para o FapsBento que é o do INSS.

Por proposição dos vereadores Leopoldo Benatti e Agostinho Petrolli, foram aprovadas as denominações de rua Renê Tesser e Renê Tesser Filho, ambos já falecidos e moradores do interior .

Quanto às moções, também aprovadas, a de número , de autoria do vereador Rafael Pasqualloto é em favor da Regulamentação da Polícia Penal, em tramitação sob a PEC de n°. 291/2021, com a inclusão de todos os servidores da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) que atuam diretamente na segurança da população gaúcha e dentro do ambiente prisional.

Já o vereador Rafael Fantin, o Dentinho, teve aprovada a sua moção em desfavor da PEC nº 5 que tramita no Congresso Nacional e amplia a intervenção do poder legislativo sobre o Ministério Público.

Mais publicidade para as licitações

A presidente do Observatório Social, advogada Aiala Premaor utilizou a tribuna livre e durante 15 minutos regimentais relatou o desempenho de poderes legislativo com o número de moções e projetos apresentados por vereadores no segundo quadrimestre do ano. Em relação ao Executivo demonstrou que as licitações feitas apresentaram uma economicidade de 27%. Ou seja, o valor total licitado foi de R$ 960.963,00 e o valor homologado destas licitações acabou sendo de R$ 685.617,00.

Aiala revelou ainda que o Observatório fez levantamento sobre os motivos que levam empresa a não participarem das licitações no âmbito do município. Hoje 52% das empresas participantes são de fora de Bento.

Entre as razões elencadas: Medo de não receber; não sabem como participar; não tomam conhecimento do pregão e consideram muito burocratizado. A intenção do Observatório é dar mais conhecimento das licitações e tentar fazer ver que se trata de uma boa oportunidade de negócio às empresas locais.