O comércio exterior brasileiro bateu novos recordes nos quatro primeiros meses deste ano, com superávit de USD 19,94 bilhões. O país alcançou os maiores valores para o período de janeiro a abril em saldo comercial, exportações e importações. No mês passado, a Secretária de Comércio Exterior registrou somente para os Estados Unidos aumento de 32,2% de vendas. No acumulado do ano, as exportações subiram 32,9%. A CEO da Câmara Americana de Comércio para o Brasil (Amcham), Deborah Vieitas, fala sobre os laços dos dois países. “Sempre tivemos uma relação muito franca e cordial. Somos as duas maiores democracias do continente americano. Estamos em um momento positivo do ponto de vista do comércio. As tropas comerciais nunca foram tão importantes como são agora”, pontua. Segundo ela, os negócios avançam ano a ano e ficam menos burocráticos. “Nós conseguimos em 2020 assinar aquilo que chamamos de mini acordo comercial, é o primeiro passo para chegarmos a um acordo comercial. São três protocolos que facilitam o comércio e reduzem o custo de transação. Continuamos a ter uma grande quantidade de investimentos americanos, que ultrapassam USD 100 bilhões.”
O entendimento é que a relação bilateral tem expressivo potencial de crescimento em diversas áreas. “Existem muitos espaços para ampliarmos, tanto no que tange o desenvolvimento justamente da bioeconomia, uma coisa muito incipiente para ser desenvolvida em conjunto, temos muitas oportunidades na área de remédios, vacinas, na área de saúde em geral, para desenvolvimento conjunto. Do ponto de vista de energias renováveis há grandes interesses de desenvolvimentos conjuntos e vamos lembrar que do ponto de vista de infraestrutura são dois grandes países que têm o desafio de aprimorar suas infraestruturas. Então o campo para expansão do relacionamento bilateral é enorme”, completou. Do lado das importações, também cresceram as compras vindas dos Estados Unidos em 67,9%. No acumulado de 2022 até agora, a alta é de 47,3%.
*Fonte Jovem Pan