
Com a chuva de período curto, mas, de forte intensidade na manhã desta terça-feira (22), em Caxias do Sul, a Escola Cívico Militar Alexandre Zattera, no bairro Desvio Rizzo, voltou a apresentar os problemas antigos na estrutura. Funcionários e alunos enfrentaram alagamentos no refeitório e no saguão da escola.
Por risco de desabar, o saguão da escola ficou interditado por meses. Entretanto, no mês de setembro foi encontrada uma solução paliativa. Conforme apurado pela reportagem do Portal Leouve, a instituição recebeu cerca de R$ 130 mil para suprir demandas. Porém, durante esse processo, a 4ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE) comunicou que cerca de R$ 9 mil seriam retirados deste total. O montante foi destinado para o escoramento do saguão de entrada da escola.
A reportagem do Leouve esteve na escola no início da tarde desta terça. A diretora Marili Knebel apresentou os problemas em decorrência da chuva. Ela ressaltou que, em outros momentos, o telhado do refeitório apresentava somente goteiras durante a chuva. Entretanto, a situação piorou nesta terça.
Atualmente, cerca de 940 alunos estudam na Escola Alexandre Zattera.
Licitação do projeto
Procurada para se posicionar sobre o assunto, a titular da 4ª CRE, Viviani Devalle, reconhece que o tema é sensível. “Temos dedicados todos os esforços, coordenadoria, sociedade civil, pais e a escola, para que a solução seja agilizada”, enfatiza. A Secretaria de Obras e Habitação informou à CRE que dentro de uma semana o projeto estará pronto para nova licitação.
Custo alto
O problema na estrutura da Alexandre Zattera ocorre há mais de dez anos. Entretanto, a situação se agravou desde 2021. Por risco de desabar, o saguão foi interditado no ano passado. E foi liberado após a escora criada em setembro.
No primeiro semestre deste ano, o orçamento total para arrumar a estrutura era estimado em mais de R$ 410 mil. Uma empresa chegou a vencer o processo licitatório da reforma. Porém, desistiu alegando o aumento nos insumos de materiais de construção.