
Os usuários do transporte coletivo urbano de Bento Gonçalves estão arcando com o reajuste, de R$ 1, na tarifa que entrou em vigor na sexta-feira (01). O custo da passagem agora passa a ser de R$ 6. O aumento se deve a uma queda de braço entre os poderes Executivo e Legislativo local.
O projeto de subsídio da tarifa, que foi encaminhado pela Prefeitura, no mês de agosto, ainda está em tramitação na Câmara de Vereadores. Mesmo com solicitação para que o projeto tramitasse em regime de urgência, a presidência do Poder Legislativo defende que as empresas prestadoras do serviço arquem com uma contrapartida.
Desde o dia 10 de agosto, o prefeito, Diogo Siqueira, está tentando fazer com que o projeto do subsídio de R$ 2,2 milhões seja aprovado, porém, o presidente da Câmara de Vereadores de Bento, Rafael Pasqualotto, entende ser necessário melhorias no serviço. Uma das maiores reclamações é a falta de horários, os quais foram retirados durante a Pandemia de Covid-19.
Por outro lado, Siqueira aponta a necessidade de urgência para que os usuários não tenham o aumento dessa despesa, já que o subsídio seria concedido até o mês de dezembro. Como uma nova licitação deverá ser feita pelo município, nos próximos meses, o Prefeito acredita que o momento é de atender as necessidades da população.
O reajuste foi aprovado pelo Conselho Municipal de Trânsito (Comtran) para que seja oficializado a partir do dia 1º de setembro. Em consequência, a prefeitura protocolou na Casa do Povo um projeto para subsidiar a tarifa em R$ 1 por usuário. O montante pago às concessionárias, neste caso, seria de R$ 2.272.420,50.
O projeto ainda não entrou na Ordem do dia da próxima sessão ordinária da Casa Legislativa.