As duas meninas indígenas, de 3 e 8 anos, resgatadas, na segunda-feira (30), das ruas do Centro de Porto Alegre, em meio a onda de frio no Rio Grande do Sul, ficarão sob os cuidados de outra família, da mesma aldeia guarani onde moravam, que têm melhores condições de garantir a integral proteção dos direitos delas.
A audiência de acolhimento emergencial, conduzida pela Juíza da Infância e Juventude Tânia da Rosa, titular do 1º Juízo do 2º Juizado da Infância e Juventude de Porto Alegre, foi realizada na tarde desta quinta-feira (3).
A magistrada determinou ainda que as crianças recebam acompanhamento da rede de proteção e que seja realizada perícia técnica por antropólogo designado pelo juízo. O pai das crianças compareceu à audiência, realizada no âmbito de um convênio entre o Judiciário e as instituições em caso de acolhimento emergencial.
Sobre o caso
Após o pedido de populares que circulavam pelo Centro da Capital, a Guarda Municipal levou as meninas, que estavam sentadas próximo da Praça Montevidéu, para o Conselho Tutelar. Elas estavam sem agasalhos para enfrentar o frio e acompanhadas de uma tia. Após, as meninas foram para um abrigo onde permaneceram até a realização da audiência.