As forças policiais gaúchas iniciaram, nesta quarta-feira (29), a fase experimental das câmeras corporais. De acordo com o Governo Estadual, os testes podem se estender até o dia 5 de dezembro. Caso sejam aprovados, 1,1 mil dispositivos serão integrados aos uniformes de policiais militares e civis. A avaliação está em andamento no Departamento de Informática da Brigada Militar.
A tecnologia fornecida pela Motorola foi adquirida por meio de uma licitação realizada em 23 de maio, que contou com a participação de quatro empresas. As duas primeiras colocadas foram desqualificadas por não atenderem às especificações técnicas estipuladas no edital. A Motorola, avaliada em terceiro lugar, apresentou um valor unitário de R$ 800 por câmera, abaixo do valor de referência de R$ 921,55 especificado no edital.
Cinco conjuntos de equipamentos modelo v700 foram enviados para análise. Estas câmeras devem ter a capacidade de gravar oito horas em ocorrências e 12 horas durante o patrulhamento ostensivo. Conforme as diretrizes do governo gaúcho, as câmeras iniciam a operação quando são retiradas da base e não podem ser desligadas.
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Após a aprovação, a Motorola terá 15 dias para enviar os demais protótipos. Além disso, a empresa deve apresentar um cronograma de implementação em até cinco dias, sujeito à aprovação da Secretaria da Segurança Pública (SSP). Toda a entrega e instalação devem ser concluídas em até 180 dias.
Na primeira fase da implementação do sistema, mil dispositivos serão destinados aos policiais militares em Porto Alegre. Os outros 100 serão distribuídos aos policiais civis do Departamento de Homicídios e do Core.
Antes da licitação, em 2021, amostras do equipamento já haviam sido testadas por policiais militares em Porto Alegre, Alvorada, Capão da Canoa e Osório. Esses dispositivos já estão em uso nos estados de Santa Catarina, Rio de Janeiro, Pará, Minas Gerais, São Paulo e Rio Grande do Norte.
