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Construção de residências para famílias atingidas pelas enchentes em Santa Tereza inicia nesta quarta-feira (4)

Município receberá 24 casas populares financiadas pelo Governo do Estado. O prazo para entrega das moradias é de 120 dias. Santa Tereza é a única cidade da Serra Gaúcha contemplada pelo projeto

Construção de residências para famílias atingidas pelas enchentes em Santa Tereza inicia nesta quarta-feira (4)
Foto: Mônica Rachele/Divulgação

Começa nesta quarta-feira (4), em Santa Tereza, a construção de residências para famílias atingidas pelas recentes enchentes. O Loteamento Popular Stringhini II vai receber 24 moradias do programa “A Casa é Sua – Calamidade”, da Secretaria Estadual de Habitação e Regularização Fundiária (Sehab).

A Prefeitura de Santa Tereza ficou responsável pela preparação dos terrenos, incluindo saneamento básico e iluminação, enquanto o Governo do Estado financiará a construção das residências. O loteamento, localizado na entrada da cidade, abrange uma área de 5.197m². A empresa KMB Construtora e Incorporadora, de Gravataí, foi contratada para realizar as obras.

Até o momento, segundo a assessoria de comunicação do município, oito dos 24 terrenos estão prontos, com água e energia instaladas. A previsão é que os demais estejam com os trabalhos concluídos nos próximos dias. De acordo com a Sehab, o prazo para entrega das casas é de 120 dias, a partir da liberação da área.

Santa Tereza é a única cidade da Serra Gaúcha contemplada por esta fase do programa estadual, que também beneficiará famílias em Cruzeiro do Sul (40), Encantado (30), Estrela (40), Lajeado (35), Muçum (56), Roca Sales (35), e Venâncio Aires (40). O investimento total na primeira etapa do programa será de R$ 56,4 milhões, com a construção de 300 residências.

As novas habitações, com 44 m² de área, serão construídas com painéis de parede de concreto pré-moldado e contarão com dois dormitórios, sala e cozinha conjugadas, banheiro e área de serviço externa. As famílias beneficiadas foram selecionadas através de editais municipais, atendendo critérios como vulnerabilidade social, renda familiar de até 4,5 salários mínimos, residência no município por pelo menos 10 anos e ausência de benefícios anteriores do governo.