Caxias do Sul

Rigotto fala sobre desafios da nova política na CIC Caxias

O ex-governador abriu a primeira reunião-almoço do ano nesta segunda-feira (2).

Rigotto fala sobre desafios da nova política na CIC Caxias

A Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul recebeu nesta segunda-feira (2) no primeiro encontro do ano o ex-governador do estado do Rio Grande do Sul e proprietário do Instituto Reformar, Germano Rigotto.

Em sua palestra Rigotto apresenta os desafios políticos e econômicos do estado.

“O desafio é avançar nas reformas que estão em andamento e que realmente vão ter que ser aprovadas pelo Congresso Nacional. Reforma da Previdência foi importante, Reforma administrativa está chegando no Congresso e terá que sera aprovada. Eu não acredito que ela aprovará. Vejo um pouco mais de dificuldade na Reforma Tributária, porque existe uma divisão dentro do congresso e uma falta maior de protagonismo do Executivo que não disse ainda que reforma pretende”, diz.

Um dos outros temas citados é a revisão do pacto federativo, apresentado pelo Ministro da Economia no inicio de novembro. Paulo Guedes enviou ao Congresso o pacote de medidas conhecido como Plano Mais Brasil. Conforme Rigotto os parlamentares tem compreensão da necessidade das reformas.

“Independente de erros de articulação do governo, as reformas vão ter que ocorrer. Então a revisão do pacto federativo, a continuidade de uma reforma política são reformas que obrigatoriamente acontecendo vão fazer que o país tenha um desenvolvimento sustentável, duradouro ao longo dos próximos anos”, afirma.

Ao ser questionado sobre o atual cenário político do país e estado, o ex-governador comenta sua percepção do trabalho que vem sendo desempenhado por Jair Bolsonaro e Eduardo Leite.

“O presidente tem em sua equipe pessoas altamente qualificadas. O que o presidente tem que fazer é quem sabe, ter uma habilidade de articulação melhor, com o Congresso Nacional, com os outros poderes e a própria sociedade. Eduardo Leite deu continuidade a reformas iniciadas no governo Sartori e avançou em outras. Eu acho que ele está fazendo o que pode ser feito neste momento em termos de enfrentamento do problema fiscal do Estado que é muito sério”, finaliza.