REFERÊNCIA

Ambulatório Trans de Caxias do Sul pode ser modelo de serviço para outras regiões do Brasil

A equipe do Acolher+, programa do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania esteve nessa terça-feira (25) reunida com a Secretaria Municipal da Saúde

Equipe do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania visita o Ambulatório Trans de Caxias do Sul. Foto: Rafael da Silva Carvalho/Divulgação.
Equipe do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania visita o Ambulatório Trans de Caxias do Sul. Foto: Rafael da Silva Carvalho/Divulgação.

A possibilidade de replicar ações e serviços do Ambulatório trans em outras regiões do Brasil vem sendo avaliada pelo Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania que, nesta terça-feira (25) esteve em Caxias do Sul para uma visita.

Recepcionados por agentes da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), a equipe do Acolher+, programa do Ministério, esteve na cidade para conhecer o modelo de atendimento à população LGBTQIA+. A visita foi uma oportunidade para entender como o município oferece suporte e serviços especializados, com destaque para o ambulatório trans.

O objetivo da iniciativa foi avaliar a possibilidade de utilizar o serviço como modelo em outras localidades do País, já que o Serviço Ambulatorial Especializado no Processo Transexualizador – Ambulatório Trans, é referência para o atendimento de pessoas trans e travestis.

O serviço, localizado no primeiro andar do Centro Especializado de Saúde (CES), é composto por médicos, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais e farmacêuticos. A equipe multidisciplinar é o que garante acompanhamento completo ao público. Além disso, há ainda o oferecimento de além do acesso à hormonioterapia de forma segura.

No serviço, o objetivo principal é garantir aos usuários um atendimento que permita acolher, orientar e proporcionar um tratamento adequado às necessidades de saúde física, mental e social da população trans, de maneira respeitosa e inclusiva. O público alvo são pessoas trans ou travestis com 16 anos ou mais, e que residam em Caxias do Sul.

O encontro com a equipe foi intermediado por integrantes da ONG Construindo Igualdade, que também acompanharam a visita pelo espaço do ambulatório e compartilharam com a equipe do Ministério sobre os atendimentos prestados pelo serviço de saúde e a sua importância na sociedade.