Foi aberto o ano legislativo no município de Bento Gonçalves. Com a presença de todos os vereadores, de dois secretários municipais e do Prefeito de Bento Diogo Segabinazzi Siqueira, o presidente do poder Legislativo Rafael Pasqualotto, declarou abertos os trabalhos deste que é o último ano da atual legislatura.
Apesar do momento de rusgas entre os dois poderes, Siqueira cumpriu seu papel e foi ao Palácio 11 de Outubro. Falou por pouco mais de 20 minutos e não esperou pela manifestação dos vereadores, se retirando. Ainda assim precisou dar explicações a um grupo de pais que o seguiram até o saguão da Câmara. Eles cobram a falta de vaga em creches.
Em sua manifestação Siqueira destacou que Bento Gonçalves não é uma só e que uns precisam dos outros. Como prefeito disse estar em busca de um trabalho eficiente para atender a comunidade e citou a questão das vagas em creches “Matriculamos 13.500 alunos e ainda temos problemas”, reconheceu dizendo que vem sendo empreendido enorme esforço para atender a todos.
Depois elogiou a frente parlamentar do Lago Fasolo, garantiu ainda que busca executar uma administração com equilíbrio fiscal e disse que a economia se faz necessária para fazer frente a queda de receitas da Prefeitura.
Por ter se retirado imediatamente após ocupar a tribuna, Siqueira não ouviu cobranças contundentes como a do vereador Agostinho Petrolli, que diz encontrar sempre as portas da prefeitura fechadas para muitos pleitos da comunidade.
Já o presidente Rafael Pasqualotto disse em sua manifestação que os vereadores eleitos são corresponsáveis pelo município e o andar das coisas. “Queremos paz ao cidadão com a prestação de serviços públicos que lhe são devidos”. Mencionou ainda que nos últimos três anos 350 projetos de lei de origem executiva chegaram à Casa e que todos foram apreciados e aprovados. “Mas quero lembrar que fui eleito para dirigir a mesa desta Casa não por um partido, mas pela grande maioria dos vereadores que confiaram a mim a tarefa de zelar pela independência deste poder. E é isto que temos perseguido.
Pasqualotto, em gesto político, ainda manifestou solidariedade aos pais de alunis sem vaga em creche que estavam no recinto e permitiu que o seu representante usasse a tribuna para se manifestar.