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Balsa de Santa Bárbara não deve mais retomar operação nesta semana

Processo de reinstalação do serviço, entre Santa Tereza e São Valentim do Sul, enfrenta dificuldades técnicas e aguarda vistoria da Marinha

Balsa de Santa Bárbara não deve retomar operação nesta semana
Foto: Reprodução/Redes Sociais

Quem esperava utilizar logo o serviço de balsa para travessia do Rio Taquari na localidade de Santa Bárbara, entre Santa Tereza e São Valentim do Sul, deve ter que esperar mais alguns dias. Acontece que a previsão de que ela estaria operacional até o final desta semana, informada pela Secretaria de Logística e Transportes (Selt), não deve ser cumprida.

Na quinta-feira (1°/08), a nova embarcação foi finalmente colocada na água, com a ajuda de bolsões inflados conectados a compressores, após uma tentativa falha na quarta-feira (31/07). Nesta sexta-feira (02/08), o rebocador da balsa passará pelo mesmo processo, já que a última enchente levou o mesmo mais de 40 metros para cima do rio. Após isso, serão realizadas algumas manobras de teste e o conjunto estará pronto.

A empresa responsável pela balsa, Lacel Soluções em Serviços, comunicou a reportagem do Grupo RSCOM que as vistorias iniciais já foram feitas pela certificadora. Agora, estão realizando o fechamento da documentação e ficaram pendentes apenas das vistorias da Marinha do Brasil, ainda sem data informada.

Estimar uma previsão exata é dificil, pois vamos depender da vistoria da Marinha e obras de manutenção e iluminação dos portos que estão bem precárias, principalmente na margem de Santa Tereza, onde o estrago da ultima enchente acabou levando grande parte do porto e da iluminação. Estamos em contato com a Marinha e a Selt para colocar a balsa em operação o mais rápido possível, respondeu a empresa, questionada sobre quando haverá a liberação do serviço.

Acessos pela ERS-431

O Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) informa que o trecho entre o km 23 e o km 30 da ERS-431, em São Valentim do Sul, está com tráfego em regime emergencial, semelhante ao trecho entre o km 14 e o km 22, em Bento Gonçalves.

O ponto crítico, no km 26+500m, está transitável e passa por serviços de melhoria, onde será instalado um bueiro celular 2mX2m. Próximo a esse ponto, há um deslizamento parcial do aterro, com trânsito provisório e emergencial, além de pontos de risco sem sinalização. Em caso de chuvas ou à noite, o trânsito está impedido.

A autarquia estadual desaconselha o tráfego de veículos de carga nesse segmento, sendo segura apenas a passagem de veículos leves, vans, ônibus e caminhões com Peso Bruto Total (PBT) de até 16 toneladas.