A Polícia Federal apreendeu mais de R$ 2 milhões em espécie, no primeiro turno das eleições municipais. O montante faz parte da suspeita de compra de votos, no período que antecedeu ao pleito do dia 06 de outubro.
Devido ao fato, a Polícia Federal, o Banco Central (BC) e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) emitiram uma nota, onde reafirmam que todos os procedimentos de controle e segurança para prevenção e repressão de qualquer prática ilícita de saques de dinheiro estão sendo monitorados.
Neste contexto, os dois órgãos públicos federais e a entidade que congrega a rede bancária montaram uma força-tarefa para intensificar ações de vigilância. A finalidade é prevenir e reprimir qualquer utilização ilícita de saque, notadamente no segundo turno das eleições, no próximo dia 27 de outubro.
A Febraban ressalta que o sistema financeiro brasileiro é um dos mais modernos e inovadores do mundo, sendo inclusive, exemplo internacional.
“Dezenas de milhões de pessoas em todas as regiões do País realizam pagamentos e acessam produtos e serviços bancários. Temos um setor bancário adequadamente regulado e em consonância com as melhores práticas internacionais, incluindo os aspectos relativos à prevenção à lavagem de dinheiro”, diz a nota.
De acordo com as normas do sistema financeiro, saques de pessoas físicas e jurídicas em agências bancárias acima de R$ 50 mil necessitam de comunicação prévia e formal do cliente, com 72 horas de antecedência. Além disso, a identificação de todas as características da transação do saque, como, por exemplo, a finalidade a que se destina.
Todas as movimentações continuarão a ser obrigatoriamente objeto de comunicação prévia dos bancos às autoridades competentes. A monitoria dos saques já está em vigor.