O senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) foi eleito neste sábado (1º) presidente do Senado Federal pelos próximos dois anos. Ele obteve 73 dos 81 votos. A reunião preparatória começou pouco depois das 10h e, durante as falas dos candidatos, o senador Marcos do Val (Podemos-ES) e a senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS) retiraram as candidaturas.
Em discurso após a vitória, Alcolumbre se declarou um “defensor intransigente” do diálogo, da construção coletiva e de soluções compartilhadas.
“Vocês me conhecem, sabem do meu compromisso verdadeiro com essa instituição e com o Brasil. Acima de tudo, com a população que confia em cada um de nós para representar os seus sonhos e as suas esperanças”, disse. “Para mim, governar é ouvir e liderar é servir. É disso que o nosso país precisa agora. Uma liderança que una e não que divida”, disse o senador.
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Davi Alcolumbre teve dois concorrentes: Marcos Pontes (PL-SP) e Eduardo Girão (Novo-CE). ambos tiveram quatro votos cada um. O eleito teve o apoio formal de todos os partidos da Casa, com exceção do Novo e do PSDB.
Com o placar deste sábado, Alcolumbre se torna o terceiro presidente do Senado eleito com maior número de votos desde a redemocratização. Os primeiros lugares do ranking são historicamente ocupados por senadores do atual MDB, antes chamado PMDB. Dividem as posições de presidentes mais votados Mauro Benevides, em 1991, e José Sarney, em 2003, ambos com 76 votos.
Este será o segundo mandato de Alcolumbre no cargo. Antes, comandou o Senado durante a primeira metade do governo de Jair Bolsonaro (PL), entre 2019 e 2021, que abrangeu o primeiro ano da pandemia de Covid-19. Na época, ele recebeu 42 votos. Como presidente do Senado ele também tem a função de presidir as sessões do Congresso Nacional.
