OCORRÊNCIA

Casa de homem que lançou bombas no STF é incendiada em Santa Catarina

Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC) informou que atendeu a ocorrência às 6h57 deste domingo (17): uma mulher sofreu queimaduras e foi encaminhada para o hospital

Foto: Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina
Foto: Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina


A casa do autor do ataque a bombas na Praça dos Três Poderes, Francisco Wanderley Luiz, pegou fogo na manhã deste domingo (17). Imagens que circulam nas redes sociais mostram o local em chamas na cidade de Rio do Sul, em Santa Catarina. Francisco Luiz morreu na última quarta-feira (13) após lançar bombas contra o Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília.

Em comunicado, o Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC) informou que atendeu a ocorrência às 6h57 deste domingo (17) e que uma mulher estava no local e foi atendida.

Leia trecho da nota dos bombeiros: 

“A equipe de plantão foi acionada para atendimento a um incêndio em residência. No local foi verificado que o incêndio já havia tomado parcialmente a residência de 50 metros quadrados. A equipe começou o combate ao incêndio com uma linha de ataque, foram necessários cerca de 8.000 mil litros de agua para debelar as chamas e realizar o rescaldo.

O morador da residência, uma feminina maior, foi retirada do interior da residência por populares. A mesma apresentava queimaduras de 1%, 2% e 3% graus em 100% do corpo. Foi atendida, estabilizada e conduzida ao pronto socorro do hospital regional”.

PF vai investigar incêndio

A Polícia Federal (PF) instaurou um inquérito para investigar o incêndio ocorrido na residência do homem-bomba, Francisco Wanderley Luiz, 59 anos, em Rio do Sul (SC). A informação foi confirmada pelo diretor-geral da PF, Andrei Passos, ao Correio Brasiliense.

A mulher socorrida no incêndio é Daiane Dias, 41 anos, ex-companheira de Francisco. Embora informações iniciais sugerissem que ela teria iniciado o fogo, a PF investigará as causas do incidente.

A perícia da Polícia Civil de Santa Catarina (PCSC) foi acionada para auxiliar a PF.

  • Com informações de O Correio Brasiliense