Viva com Saúde – 28/06/2025 – Você sabe o que a sua dor quer te falar?

Foto: Freepik
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No Viva com Saúde de hoje vamos falar sobre dores.

Sentir dor não é um bom sinal, mas muitas vezes pode indicar uma condição muito diferente do que você imagina e quanto antes descobrir. Se você costuma ignorar aquela dor nas costas, nas articulações ou uma dor de cabeça persistente, talvez seja hora de mudar a forma como enxerga esses incômodos. A dor é o principal alerta do corpo de que algo não está funcionando como deveria e aprender a escutá-la pode ser essencial para preservar a saúde e prevenir doenças mais graves.

“Sentir dor não é algo normal, ainda que comum, ela sempre aparece como um aviso de que existe um problema em outra região do corpo, diferente da que está doendo”, alerta o Dr. Luiz Felipe Carvalho, neuro-ortopedista e especialista em dor.

A dor é uma resposta neurológica e inflamatória, em termos simples, é o jeito que o corpo encontrou de pedir ajuda. Mas entender o que está causando essa dor é o que pode realmente fazer a diferença no tratamento.

Por exemplo: Dores nas costas podem estar ligadas a questões de postura, sedentarismo, estresse, hérnia de disco ou até distúrbios emocionais. Já uma dor no joelho nem sempre significa um problema local pode ter origem em desequilíbrios no quadril, tornozelo ou até na coluna.

A dor que se repete ou se estende por semanas ou meses, chamada de dor crônica, pode afetar diretamente a qualidade de vida, prejudicando o sono, o humor, a produtividade e até o relacionamento com outras pessoas. E o problema se agrava quando a dor se torna invisível para os outros, mas constante para quem sofre.

Como prevenir dores?

1 – Movimento diário: Sedentarismo é um dos maiores vilões, por isso, caminhar, alongar e praticar atividade física regularmente mantém as articulações e músculos ativos;

2 – Postura correta: Ter posturas mais ergonômicas no trabalho e em casa evita sobrecarga na coluna e articulações que se agravam ao longo do tempo;

3 – Alimentação equilibrada: Alimentos anti-inflamatórios, como frutas, vegetais e peixes ricos em ômega-3, ajudam na prevenção de dores articulares;

4 – Controle do estresse: Ansiedade e tensão constante também contribuem para desencadear dores musculares e crises, especialmente na região cervical;

5 – Acompanhamento médico: Consultas regulares com especialistas permitem diagnóstico precoce de alterações ortopédicas ou neurológicas.

A dor não deve ser ignorada nem subestimada, ela é, muitas vezes, o único aviso antes de um problema maior se instalar. Saber reconhecê-la e buscar orientação médica pode evitar complicações futuras e melhorar significativamente a sua qualidade de vida.