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Ayrton Senna: 25 anos da morte de um herói que mudou as manhãs de domingo

Ayrton Senna: 25 anos da morte de um herói que mudou as manhãs de domingo

As manhãs de domingo nunca mais foram as mesmas depois do dia 1° de maio de 1994. Na fatídica Curva de Tamburello, em San Marino, na Itália, o Brasil perdeu o maior herói esportivo dos anos 80 e 90. A Fórmula 1 não foi mais a mesma. Nem a rotina da maioria dos brasileiros que acordava cedo aos domingos esperando a emoção, o Hino Nacional, o troféu e a festa com espumante.

Em uma fração de segundos entre a colisão com o muro de concreto e o balançar da cabeça de Senna, milhões de fãs prenderam a respiração. A notícia da morte de Ayrton veio 4 horas e 23 minutos depois do acidente e deixou o país em choque. Um país que já não tinha muito o que comemorar, perdeu um pouco da graça naquele instante.

Choro, tristeza. Afinal, Senna representava mais do que um ídolo esportivo: representava a alegria, a esperança que ver o Brasil no topo. Um pedaço da suspensão dianteira direita da Williams se partiu, virando uma lança contra a órbita acima do olho direito de Senna, e ferindo corações brasileiros.

Apenas uma marcha. A faca nos dentes. A ousadia. A coragem. As ultrapassagens. Não se viu mais isso.

O cortejo final de Ayrton Senna do Brasil foi no dia 5 de maio, da Assembleia Legislativa de São Paulo até o Cemitério do Morumbi, onde foi repousado no jazigo 11, quadra 15, setor 7. Mais de dois milhões de fãs participaram dos atos fúnebres.

O corpo foi enterrado, mas as memórias de Senna, dos encontros familiares para assistir uma corrida de F-1, são marcados até hoje e, assim, serão para sempre. Um ídolo nunca sai de cena. No máximo, no caso de Ayrton, saiu das pistas de corrida para virar herói.