Caxias do Sul adota armadilhas ovitrampas para monitorar mosquito da dengue

A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) implementou o uso de armadilhas do tipo ovitrampas para reforçar o monitoramento do mosquito Aedes aegypti em Caxias do Sul. Portanto, a ação em vigor desde julho, consiste na instalação de recipientes plásticos com atrativos para o mosquito transmissor da dengue em imóveis de várias regiões da cidade. No entanto, os agentes da Vigilância Ambiental em Saúde acompanham o processo.

Funcionamento das armadilhas

As ovitrampas são pequenos vasos contendo água, uma palheta de madeira e um atrativo feito à base de levedo de cerveja. Dessa forma, as armadilhas são colocadas em locais estratégicos como garagens, pátios e áreas cobertas, onde há maior probabilidade de circulação do mosquito. No entanto, após uma semana, as armadilhas são recolhidas e analisadas em laboratório para verificar a presença de ovos ou larvas do Aedes aegypti.

Resultados iniciais e próximos passos

Nos meses de julho e agosto, das 77 armadilhas analisadas, nenhuma identificou focos do mosquito. Para setembro, a quantidade de ovitrampas foi ampliada para 203. Poletto ressalta que, embora a iniciativa complemente as visitas a imóveis e o monitoramento de pontos estratégicos, a colaboração da população é essencial para eliminar criadouros do mosquito.

Dessa forma, neste ano, os agentes de endemias já eliminaram 814 focos de Aedes aegypti identificados em Caxias do Sul.

LIRAa supera meta de visitas

Em agosto, a segunda edição do Levantamento Rápido do Índice de Infestação (LIRAa) superou a meta, com 7.979 visitas realizadas, 1.044 a mais do que o previsto. Dessa forma, o levantamento identificou 18 amostras de mosquitos, com apenas uma pertencente à espécie Aedes aegypti. Em 2024, três edições do LIRAa estão previstas devido às chuvas de maio, que cancelaram uma das rodadas.

Medidas de prevenção

Para conter a proliferação do mosquito, a SMS orienta a população a: