Cidades

Tragédia em Vacaria: MP diz que sobrevivente não pode ser responsabilizado por acidente com gás que matou família

Apesar de a Polícia Civil ter indiciado homem por homicídio culposo majorado em abril, o Ministério Público optou por arquivar o caso na terça-feira (10)

Foto: Arquivo Leouve
Foto: Arquivo Leouve

O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) não irá oferecer denúncia à Justiça contra um homem de 31 anos que sobreviveu a intoxicação por gás em uma casa, em Vacaria, em março deste ano. Na ocasião, morreram a companheira dele, Cíntia de Moraes Costa, 36, e as filhas dela Ana Júlia Costa da Silva, 15, Cintia Maria Costa da Silva, 11, e Samara Costa da Silva, três. Apesar de a Polícia Civil ter indiciado o homem por homicídio culposo majorado em abril, o MP optou por arquivar o caso na terça-feira (10).

O entendimento da promotoria, segundo nota, é que não há elementos para culpa exclusiva do indiciado. Para o MP, não é possível atribuir ao homem a colocação de um gerador, que produzia monóxido de carbono, dentro da residência.

Sobreviveram ao incidente, também, uma menina de sete anos e um menino de 9 anos.

Casa demolida

Foi demolida na manhã desta terça-feira (10), a casa onde quatro pessoas da mesma família morreram por intoxicação de monóxido de carbono em março deste ano em Vacaria. A autorização foi publicada ao fim da última semana no Diário Oficial da União e, de acordo com o documento, atende requisito de segurança do entorno e da comunidade.

O imóvel pertencente a União ficava localizado na Rua Noel da Rosa, no bairro Vitória, e registrou incêndios durante o mês de julho. A prefeitura já havia demonstrado a intenção de demolição da residência diante do riscos de mais acidentes e relatos frequentes de invasões e ocorrências no local.

Casa onde família morreu intoxicada é demolida em Vacaria