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Detentos da Penitenciária Estadual de Canoas fabricam casinhas para animais afetados pelas chuvas

Já foram entregues 25 unidades fabricadas com mão de obra de seis presos

Detentos da Penitenciária Estadual de Canoas fabricam casinhas para animais afetados pelas chuvas. (Foto: Rafa Marin/Ascom Polícia Penal)
Detentos da Penitenciária Estadual de Canoas fabricam casinhas para animais afetados pelas chuvas. (Foto: Rafa Marin/Ascom Polícia Penal)

A Polícia Penal tem se mobilizado em várias frentes para ajudar a população afetada pelas enchentes no Rio Grande do Sul. Em uma dessas ações, detentos da Penitenciária Estadual de Canoas (Pecan) I estão fabricando casinhas para abrigar cachorros resgatados. Até agora, 25 unidades foram entregues, todas produzidas por seis presos, que recebem remição da pena pelo trabalho.

As casinhas estão sendo doadas para o Centro do Bem-Estar Animal, a Universidade Luterana do Brasil (Ulbra) e abrigos temporários ligados ao Projeto Anjos do Parque. O material para construí-las é adquirido por meio de parcerias com empresas como Saint Gobain, GM, Logam do Brasil e Calçados ASLD, além de entidades protetoras de animais. Cada abrigo leva cerca de uma hora para ser concluído.

A Penitenciária Estadual de Canoas I tem mão de obra prisional qualificada para a fabricação de materiais em madeira e pallets. Vamos fazer o máximo para ajudar quem precisa“, afirmou a diretora da Pecan I, Camila Tomazetti.

Além das casinhas para cachorros, a Pecan I também está fabricando rodos de madeira para doar à população afetada pelas chuvas. A produção dos rodos é exclusiva para este período e foi viabilizada por doações de tábuas de eucalipto, parafusos e lixas por pessoas físicas. Até o momento, 110 rodos foram feitos com a colaboração de 16 detentos.

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O governo do estado assinou no sábado (18), um termo de cooperação com a organização não governamental (ONG) Grupo de Resposta a Animais em Desastres (GRAD) para um trabalho em conjunto de planejamento, gestão, monitoramento e execução das atividades desenvolvidas em resgates de animais e no acolhimento em abrigos nos municípios gaúchos. Os animais também serão catalogados e identificados para localização dos tutores ou ajuda na adoção por novos. A estimativa é de que o número de animais em abrigos passe de 20 mil.

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