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Parceria permitirá identificação de animais salvos das enchentes para reencontro com tutores ou adoção

ONG vai monitorar e registrar resgates, acolhimento, tratamento e adoções de animais salvos de áreas alagadas

Cerca de 20 mil animais foram resgatados durante as operações. Foto: CBMSC
Cerca de 20 mil animais foram resgatados durante as operações. Foto: CBMSC

O governo do estado assinou neste sábado (18), um termo de cooperação com a organização não governamental (ONG) Grupo de Resposta a Animais em Desastres (GRAD) para um trabalho em conjunto de planejamento, gestão, monitoramento e execução das atividades desenvolvidas em resgates de animais e no acolhimento em abrigos nos municípios gaúchos. Os animais também serão catalogados e identificados para localização dos tutores ou ajuda na adoção por novos. A estimativa é de que o número de animais em abrigos passe de 20 mil.

O evento foi no Hospital Veterinário da Ulbra, em Canoas, onde está o cavalo Caramelo, que comoveu o país e foi reconhecido como símbolo da resiliência gaúcha. 

“Todas as vidas importam e por isso estamos empreendendo esforços para que os animais resgatados fiquem bem assistidos, recebam atendimento e encontrem os tutores dos quais se perderam nesta catástrofe. E para aqueles que não tiverem esse reencontro, que seja feito o encaminhamento para adoção, com o apoio de quem conhece a causa e nos subsidiará com assessoria técnica para implementarmos as melhores iniciativas nessa área”, disse o governador.

A iniciativa foi articulada por meio do Gabinete de Crise. A Divisão de Políticas Públicas para Animais (Dippa) da Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema) e o GRAD estimam que o número de animais resgatados poderá chegar a cerca de 20 mil. Até o momento, a Defesa Civil estadual contabiliza mais de 12 mil salvamentos.

Presente em 15 estados brasileiros, o GRAD tem prestado apoio ao Rio Grande do Sul desde o início das inundações. “A assinatura do termo é um marco para a causa animal. Temos a preocupação com a fase pós-resgate, que é tão importante quanto o resgate, especialmente no que envolve assessoria técnica, questões sanitárias e o abrigamento destes animais, que é o nosso grande desafio. Sempre seremos nós por eles”, enfatizou Carla, presidente da organização.