Um Chevette com placa preta é altamente valorizado por colecionadores. Para obter essa certificação, o veículo deve ter mais de 30 anos de fabricação, ser 80% original, apresentar Certificado de Originalidade reconhecido pelo Denatran, e o proprietário deve estar associado a um clube de colecionadores.
Apesar do fim da produção, o Chevette continua presente na memória e no coração de muitos brasileiros. Seu design atemporal, robustez e simplicidade o tornaram um carro cult, colecionado e admirado por entusiastas até hoje.
Os preços variam de acordo com fatores como:
- Ano de Fabricação: Modelos mais antigos geralmente são mais valorizados.
- Estado de Conservação: Carros em estado impecável têm maior valor.
- Quilometragem: Baixa quilometragem é considerada mais rara e valiosa.
- Originalidade: Peças originais aumentam o valor.
- Documentação: Placa preta regularizada é essencial.
Em uma rápida busca, encontramos alguns exemplos de Chevette com placa preta à venda:
- Chevrolet Chevette SL 1.6 de 1987, com 72.000 km, por R$ 43.900.
- Chevrolet Chevette 1.6 SL Gasolina de 1989, com 94.395 km, por R$ 35.000.
- Chevrolet Chevette Placa Preta Motor 1.4 de 1979, com 94.000 km, por R$ 59.900.
A história do Chevrolet Chevette no Brasil
O Chevrolet Chevette marcou época nas ruas brasileiras, conquistando corações e se tornando um símbolo da indústria automobilística nacional. Sua trajetória, iniciada em 1973, se entrelaça com a história social e econômica do país, influenciando gerações e deixando um legado duradouro.
Inspirado no Opel Kadett alemão, o Chevette foi lançado no Brasil pela General Motors como um carro compacto e acessível. Apresentado em duas portas e versões Standard e SL, logo conquistou o público com seu design simples, robusto e dirigibilidade fácil.
Em 1976, a família Chevette se expandiu com a versão hatch, abrindo caminho para ainda mais popularidade. O modelo se destacava pela versatilidade, espaço interno e economia de combustível, atributos que o consagraram como o carro ideal para famílias e motoristas jovens.
Ao longo dos anos, o Chevette se reinventou, adaptando-se às demandas do mercado e às novas tecnologias. Em 1978, a versão GP trouxe um toque esportivo, enquanto a picape Marajó, lançada em 1983, ofereceu praticidade e robustez para o trabalho e lazer.
Carros que influenciaram o fim do Chevette:
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Fiat Uno: Lançado em 1983, o Uno se tornou um grande sucesso no Brasil, conquistando o público com seu design inovador, tecnologia moderna e preço acessível. O Uno representou uma nova era para os carros compactos no país e contribuiu para o declínio do Chevette.
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Volkswagen Gol: Lançado em 1980, o Gol se consolidou como um dos carros mais vendidos do Brasil, com sua robustez, confiabilidade e preço competitivo. O Gol também influenciou o fim do Chevette, oferecendo uma opção mais moderna e tecnológica para o público.
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Ford Escort: Lançado em 1986, o Escort se destacou por seu design elegante, dirigibilidade suave e tecnologia avançada para a época. O Escort conquistou um público mais exigente e contribuiu para o declínio do Chevette, que não conseguia competir em termos de modernidade e tecnologia.
O Chevrolet Chevette representou um marco na indústria automobilística brasileira, democratizando o acesso ao carro e impulsionando o desenvolvimento do setor. Sua história se entrelaça com a vida de milhões de pessoas, tornando-o um símbolo cultural e um clássico inesquecível.
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