Caxias do Sul

MP denuncia suspeito de matar a facadas homem que passeava com cachorro em Caxias

Crime aconteceu no fim da noite do dia 24 de fevereiro, no bairro Rio Branco. Acusado segue preso

MP denuncia suspeito de matar a facadas homem que passeava com cachorro em Caxias
Foto: Marcio Prado / Especial Leouve

Um homem de 39 anos, preso por suspeita de matar a facadas José Monteiro da Silveira, 34 anos, em Caxias do Sul, foi denunciado pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) por homicídio qualificado nesta quarta-feira (6). O crime aconteceu no fim da noite do dia 24 de fevereiro, na Rua Sarmento Leite, no bairro Rio Branco, enquanto a vítima passeava com seu cachorro.

O MPRS considera como qualificadoras motivo torpe e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima.

“José da Silveira, conforme imagens de câmeras de segurança, estava distraído passeando com seu cão de estimação e foi atacado repentinamente, sem qualquer tempo para reação”, disse o promotor que ofereceu a denúncia ao Poder Judiciário, Leonardo Giardin.

O denunciado também é suspeito de, na mesma noite, ter cometido uma tentativa de homicídio. Um jovem de 19 anos foi ferido no braço, também com uma faca, antes de Silveira. A promotoria considera como qualificadoras para este ataque motivo torpe e mediante dissimulação. Giardin alega que o acusado, após perguntar as horas, sacou a faca e desferiu um golpe no jovem, sem qualquer motivo aparente.

Na sexta-feira passada (1), a Polícia Civil encaminhou ao MPRS o inquérito da investigação do caso. Na ocasião, o homem foi indiciado por homicídio qualificado e tentativa de homicídio, de acordo com informações do delegado Caio Marcio Fernandes, responsável pela Delegacia de Polícia de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DPHPP).

O investigado, que possui passagens policiais por homicídios cometidos em 2010 e 2017, segue preso. Segundo o MPRS, ele informou que vive em situação de rua e que abandonou tratamento psiquiátrico que realizava. Por outro lado, o Comitê Pop Rua afirma, em nota divulgada no dia 27 de fevereiro, que o suspeito tem endereço fixo. A Polícia Civil, por sua vez, declara que não há indícios de que o suspeito vivia em situação de rua.

A vítima assassinada era natural de Praia Grande, em Santa Catarina, e deixa esposa e um enteado de 11 anos.