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Venda de carros elétricos chineses sob a mira da União Europeia

União Europeia na mira da venda de carros eletricos chineses
União Europeia na mira da venda de carros eletricos chineses


A venda de carros elétricos chineses vai virar alvo de investigação da União Eurpéia. Presidente do orgão, Ursula von der Leyen alertou que uma investigação a respeito do apoio da China aos fabricantes de veículos elétricos, será iniciada. O motivo é o aumento exponencial das vendas de modelos vindos da china, que afeta em aumento da importação e receios sobre o futuro das montadoras europeias. Em discurso, Ursula admite a Europa não está preparado para “uma corrida até o fundo” contra Pequim.

União Europeia na mira da venda de carros eletricos chineses
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Entenda o problema relacionado à venda de carros elétricos chineses

Além disso, Ursula diz que “Seu preço é mantido artificialmente baixo por meio de enormes subsídios estatais. Isso está distorcendo nosso mercado. Como não aceitamos essa distorção interna em nosso mercado, também não a aceitamos externamente.”, disse em seu discurso anual ao Parlamento Europeu. “Por isso, posso anunciar hoje que a Comissão está lançando uma investigação anti-subsídios sobre veículos elétricos provenientes da China. A Europa está aberta à concorrência. Não para uma corrida para o fundo”. Ela alertou que “é vital manter linhas abertas de comunicação e diálogo com a China”.

O impacto deste movimento que alavancou as vendas de carros elétricos chineses está trazendo cada vez mais dificuldades para os fabricantes europeus, que não conseguem competir com o preço das montadoras chinesas em seus países de origem. Segundo a consultoria Inovec, a representatividadade dos elétricos chineses no mercado europeu não para de crescer, saindo dos 4% em 2021 para 6% em 2022 e fechando o mês de agosto com 8%.

União Europeia na mira da venda de carros eletricos chineses

Por outro lado, o governo chinês reagiu alertando para um possível “impacto negativo” nas relações comerciais entre o bloco europeu e a China. “A investigação proposta pela UE em nome da ‘concorrência leal’ (…) é abertamente protecionista e terá um impacto negativo nas relações econômicas e comerciais entre China e UE”, afirmou o ministério do Comércio em um comunicado.

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